Oh como eu vejo o mundo
E gostava que o podessem ver
Com as cores dos meus sonhos
Com os gostos e os prazeres do que eu ouso viver
Vivo uma vida caotica
De alegrias e tristezas entrelasadas
Em que a mao do inimigo se une a minha
E um principio triste, vira o final de um conto de fadas.
Que esta vida que eu vivo
Seja uma extencao do que eu sou
Que o pouco amor que eu recebi
Se possa multiplicar naquele que eu dou
Que as lagrimas que eu derramei
Nao sejam derramadas por um passado
Que foi ausente de consolo que foi desconhecido de amparo
Embora hoje solitario nao sinto a falta do que eu julgo ter - me sido roubado
Mas eu nao posso ser reinventado
Nao posso mudar a essencia que faz de mim eu
Todavia creio ser capaz de ser refinado
Calibrado ate ao ponto maximo do que posso estar perto do ceu
Sou falivel, incoerente, precipitado
No que eu sempre julguei ser a minha melhor qualidade
Quando sempre foi onde mais falhei
Por estar sempre em negacao com o que era considerado verdade
Mas a unica verdade que eu aceito
Talvez que eu ainda seja capaz de aceitar
Foi que fui esculpido e talhado
Ao som das lagrimas que eu nunca quis chorar
Que os amores que senti
Foram sempre aqueles que nao podia ter
Fui seduzido por amores proibidos
Que nunca chegaram a fase de ser
Hoje estou contentado
Com aquilo que eu me tornei
Pois hoje aprendi a viver o amor mais belo
Do sonho mais perto do ceu que eu tanto cobicei.
Jose Vieira
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