Luso-Poemas
 
Poemas -> Reflexão : 

O direito a liberdade de escolha (AjAraujo)

 
Open in new window
o terreno do direito,
tem nítida fronteira
com o campo do respeito,
à livre e soberana escolha

para si próprio, e de cada pessoa
não gostar simplesmente de algo,
não concede a alguém o direito
de recriminar, de intolerância
de subjugar, de atirar pedra

cada qual tem o dever
de respeitar as diferenças
seja de opinião, ou religião
seja opção sexual, ou de clube

é na aceitação da diversidade
que se afirma a pluralidade
que se revela a humanidade
quando se perde esta noção

o campo da relação fica minado,
sujeito a ataques de racismo,
impregnado pelo ódio.
quem exerce o sagrado direito

de ser o que (pensa) é,
antes tem o sagrado dever
de aceitar o que o outro é...
Não vivemos numa sociedade

de igualdade de oportunidade,
- pelo contrário, há iniquidade -
Não há direito que se imponha
à condição humana,

qualquer tipo de exclusão,
É um dever de todos nós,
lutar contra toda forma
de discriminação e exploração.

AjAraujo, escrito de improviso em 29 de julho de 2018.
 
Autor
AjAraujo
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
578
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Reflete a luz que recebestes
Sonho é pequeno pássaro
brotos apaixonados - seleções de quadras 2021 (I-X)
liberdade
o tempo não perdoa
Aleatórios
Promessas de fim de ano
Novelo de fios de esperança
Vivendo e Aprendendo a Jogar (Guilherme Arantes, interprete: Elis Regina)
Eu quero é seguir viagem -Feliz Ano Novo: 2018 (AjAraujo)
Folhas remos
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 29/07/2018 13:25  Atualizado: 29/07/2018 13:25
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16172
 Re: O direito a liberdade de escolha
É o que penso também, poeta amigo. A regra é simples e clara: " Meu direito termina quando começa o seu". Neste momento sombrio por qual nosso país passa é bom sempre lembrar disso para os mais intolerantes. Obrigado pela partilha e o improviso saiu muito bom. Abraços, Poeta!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre