Prosas Poéticas : 

Minha amada foi brincar com o sol-poente…

 
Tags:  amor    saudade    solidão    Ausêcia  
 
Open in new window

Nas brumas da noite
Que caia sobre meu quarto,
Evocava a deusa do amor
Pra que trouxesse minha
Amada, que foi brincar
Com o sol-poente
E nunca mais voltou.
Nas quatro paredes que me
Cercavam, sentia ainda seu aroma
Em lençóis suados de amor.
Ela partiu de madrugada, levou
Minha alma e deixou-me
Com o coração partido. Ajuntei
Pedaços e dei-os ao pássaro
De asas longas que viajava
Para o sul. Após uma longa
Súplica… Pedi-o que os entregasse
À minha amada, que descuidara
A compor cama ao sol-poente.
O pássaro aceitou e bateu asas
Pra lá do horizonte escurecido.
De olhar mirado ao horizonte
Adormecido, uma lágrima ardente
Minha face tristonha…
Oh, Que saudade!
Oxalá que um dia, as ondas do mar
A traga a minha amada de volta
Ao requinte do nosso doce lar.

Adelino Gomes-nhaca


Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
 
Texto
Data
Leituras
929
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
29 pontos
5
4
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Carii
Publicado: 18/08/2018 12:57  Atualizado: 18/08/2018 12:57
Membro de honra
Usuário desde: 28/11/2017
Localidade:
Mensagens: 1962
 Re: Minha amada foi brincar com o sol-poente…
Poeta.. que a tua doce amada venha nas ondas e regresse ao doce lar. Gostei muito dos teus belos versos de com a saudade reflectida. Levo comigo. Abraço!


Enviado por Tópico
Maryjun
Publicado: 19/08/2018 17:35  Atualizado: 19/08/2018 17:35
Membro de honra
Usuário desde: 30/01/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 7121
 Re: Minha amada foi brincar com o sol-poente…
Uma saudade
Bem explícita
Nas noites insones.
Quem sabe algum dia. Belíssima prosa!

Um abraço,
Mary Jun

Enviado por Tópico
Maryjun
Publicado: 19/08/2018 17:35  Atualizado: 19/08/2018 17:35
Membro de honra
Usuário desde: 30/01/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 7121
 Re: Minha amada foi brincar com o sol-poente…
Uma saudade
Bem explícita
Nas noites insones.
Quem sabe algum dia. Belíssima prosa!

Um abraço,
Mary Jun