serpentina

Estou indeciso se horizonte se caminho, faz o sujeito poético serpentina.
Podia ser serpente.

A questão do horizonte tem-me chegado também ultimamente.
Escrevi há cerca de um mês um chamado "miradouro", que discorre um pouco pelo fascínio dessa linha que nos alimenta o sonho.
O caminho porque toda a nossa vida o é.
Nem a partida nem a chegada.

Esse sabor a "...sem destino...", ou o mistério, alimenta a fantasia, torna-se o seu distorçor.

Apesar do sujeito poético parecer high on life, com o pó (vermelho sangue, vermelho vivo), essa procura da sensação de inebriamento.
Os ésses tornam a estrada mais divertida.
A procura da vida nas vilas é uma busca um pouco infrutífera, porque "sob o sol e sobre a rocha" só devemos depender de nós para gozar o caminho.

Bj

Uma poesia com uma extensa criatividade. Meus parabéns