Poemas : 

ESMALTE DO TEMPO

 
Momentos há que não sei quem sou...
Gretado qual terra seca, sou paspalho
A contracenar com os meus grisalhos
Diante dum memorial que fala do amor.

Híbridos instantes trazem perucas de vida
Que me exibem fachos de sutis anedotas,
Consuetudinária hipocrisia em que se notam
Do apêndice das lorotas, o devaneio suicida.

Meu tempo é incolor; as horas, acácias!
Estou moribundo perante máfia e audácias
Que descrevem da existência, fome e óbolo...

Sede do existir! Eis o sonho que contemplo,
Porém respirar tornou-se utopia e passatempo
Que cerceiam da consciência, o que for glóbulo!


DE Ivan de Oliveira Melo


 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
473
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.