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Almas a penar

 
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A minha alma recursa-se,
a aceitar sobretudo as cargas
pesadas deste mundo.

As minhas forças já não permitem, estão fenecendo,
não cabem mais às razões.

Sinto-me, como teias de aranhas
de um sotão num amontoado de móveis cobertos pelo pó.

Seguida de monstros com pesar
almas a penar espelhos velhos
que quase não consigo visualizar.

Num instante um buraco negro
Profundo exímio sepulcro caiado
de olhos virados, dentes expostos

Nem carne , nem pele, só vermes ossos na sepultura!
morada de bichos e terra.

Mary Jun


Mary Jun

 
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Maryjun
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/10/2019 12:44  Atualizado: 30/10/2019 12:44
 Re: Almas a penar
a sua alma recursa-se!
a minha também anda numa formação bonita.
vai-me desculpar mas este poema não tem nada de gótico.
as almas não penam. quer um conselho para fortalecer uma alma quando ela se encontra em baixo? beba um copo que isso passa. quando a minha me trai eu puxo-lhe as orelhas. ai dela eheh
é isso... um copo... melhor, o recheio dum copo, mas tem de ser um recheio bom, e amanhã é outro dia