Poemas : 

Pântano de sol

 
A confiança foi um nó que nunca se deu, aliás a imaginação sempre voou mais alto que a fala. Os ciúmes sempre subiam mesquinhos pelas paredes, gostavam de se consumir, pintavam-se por todos os recantos, com as bruxas em luta com as santas a velar as noites e os dias.
As razões se desconheciam, os poemas não se acreditavam (ainda hoje se baralham) , viviam de outros olhos e outras bocas. As repulsas espreitavam, sedentas. Hoje, ainda confusas e desavindas, sem tempo e localização, já mortas se confundem por imagens que não veem. A amizade é um pântano de sol vestido de pantufas, imperfeito que se esconde nas saudades. As inseguranças são flores já mortas.

A confiança é um nó que nunca se vai consumar.



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Enviado por Tópico
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Publicado: 20/06/2020 12:55  Atualizado: 20/06/2020 12:55
 Re: Pântano de sol
Sua pergunta é, ‘Você poderia falar sobre a arte de nutrir-se com amor?‘ Não há arte porque não há necessidade de nenhum esforço. O Amor é a nutrição. Mas a humanidade tem sido tão confundida por seus líderes que ela não conhece o centro mais íntimo do seu próprio ser. O amor é a nutrição em si mesmo. Quanto mais você ama, mais achará espaços não visitados onde o amor vai se espalhando continuamente ao seu redor como uma aura.