Poemas : 

Entre silêncios

 


Entre o segundo café

e a sombra da tarde

o mundo muda de cor

e o tempo curva-se

sobre si.



Clarões de lucidez

chegam sem nome

sem hora marcada. Relâmpagos

não pedem licença

e trituram o silêncio em mil verdades.



Distingo vultos

dentro da neblina

desenho contornos de ausências



e entendo memórias

sem lembrança.



Como quem abre os olhos

no meio do sono

e reconhece o próprio nome

na voz

de um pensamento esquecido.




 
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idália
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