quem tem a vida inteira?

Às vezes rio no mar... correnteza
Às vezes deito no rio... Repouso ...
Às venho aqui te comentar... Saudades!

Quando tudo acontece
Na vida e alma da gente
Mas em nada esmorece
Se dela não estiver ausente.

Inteira, ou por inteirar, a melhor maneira, é dela gostar.

Mas tudo é subjetivo, como a própria vida!

Belo!

Beijo

A ideia dum rio fragmentado... Quase que rio.
Da nascente à foz, dá para fragmentar o rio nas partes que o constituem, mas apenas na teoria.
Se tirares a nascente ao rio, ele seca.
Se retirares a foz, fazes uma barragem e tens um lago artificial. Um rio-lago. Já não é rio apenas.
Se tirares as margens, ou as isolares, o que será um rio?

Um rio nos lábios, e fico confuso e até levemente excitado... Sempre conseguiste fazer isto em mim. Os teus poemas são alegremente ambíguos. Uma figura de estilo que dominas muito bem.

Rir com os olhos, é a prova final de riso e de rio.
A Mona Lisa tem esse toque de génio.
Se taparmos a figura na parte da boca, ainda assim sabemos que sorri. Brilhante Da Vinci.

Os rios nos olhos são as benditas e malditas lágrimas, pela sua origem e pelo alívio que proporcionam.

O tempo tudo sorve. As m'águas, os ventos, os Homens.
O deus Cronos é impiedoso.

Obrigado pela leitura
bj

rio do"...tempo que sempre passa"; lembrando do remanso que beiraram as margens das imagens estáticas, me deixo levar pelas correntezas...

"São águas apenas /
Parecem que passam /
Aos olhares tão rápidas/
Embargando a voz/
Pois a favor das correntes/
Morrem todas as águas/
Na irremediável foz..."

(é de um samba que compus)

um abraço caRIOca!