Poemas : 

NEGRUME

 
Eis em que se resume
A existência desse mancebo
Que é jovem e parece sebo,
Pois viver do velho é costume.

Pior é que não se assume
E em sua vida edificou acervo
Das coisas antigas e o que percebo
É a zombaria que criou volume.

Estranho respirar esse azedume
Que fere o olfato e eu concebo
O tempo que produz esse esterco
É da vontade própria que se presume.

Eis o futuro... Que o gajo se perfume
Com o sabor execrável desse curtume!


DE Ivan de Oliveira Melo


 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
302
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.