Já passou tanto ano
Depois de ter descido daquele comboio
Em noite de santos, 
Naquele dia,
se ainda bem me recordo,
ele deu-me a mão ao atravessarmos a estrada.
 
Eu
ia até ali
Para um pacto de amizade, 
Acho que até ali nunca o tínhamos  conseguido, e sinceramente nem sei se  o conseguimos,
ou até se o devíamos ter tentado.
Não chovia, 
Em mim cantava a cotovia... 
Um acordar que há muito já tinha partido, sem morada, posso até mesmo aqui confessar o quanto me vulnerou, como se a minha vida fosse obrigada a retomar um outro sentido, sem sentido.
De comum acordo
Nem fomos dançar... 
Ficámo-nos por um retrato. 
Poemas meio franceses que do seu caderno, enciumada li, deixar de fumar, tabaco. 
E eu, já nem sei  
Do tanto que se passou por ali e a seguir, o que senti. 
E de si
,... 
Sabem o mais engraçado, o que mais me irritou foi perder um amigo. Um amigo que nunca chegou a (nas) ser. Quando morri.