Poemas : 

Coisas minhas, girassóis, fadinhas

 
 
Já passou tanto ano

Depois de ter descido daquele comboio

Em noite de santos,
Naquele dia,
se ainda bem me recordo,
ele deu-me a mão ao atravessarmos a estrada.


Eu
ia até ali
Para um pacto de amizade,
Acho que até ali nunca o tínhamos conseguido, e sinceramente nem sei se o conseguimos,

ou até se o devíamos ter tentado.

Não chovia,
Em mim cantava a cotovia...

Um acordar que há muito já tinha partido, sem morada, posso até mesmo aqui confessar o quanto me vulnerou, como se a minha vida fosse obrigada a retomar um outro sentido, sem sentido.


De comum acordo
Nem fomos dançar...
Ficámo-nos por um retrato.

Poemas meio franceses que do seu caderno, enciumada li, deixar de fumar, tabaco.

E eu, já nem sei
Do tanto que se passou por ali e a seguir, o que senti.

E de si

,...
Sabem o mais engraçado, o que mais me irritou foi perder um amigo. Um amigo que nunca chegou a (nas) ser. Quando morri.

 
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