Poemas : 

Floema

 

Tateio na pele das árvores

a trança das memórias. Penteio os sonhos

de ontem e de amanhã

nomes

vultos que reaprendo

nas palavras onde moro.



Guardo no vento sementes

inesgotáveis

navios repletos de sol

onde equilibro os gestos

e aquieto a flutuação do tempo.



Dias de espera sobrevivem

em insaciáveis gotas de água

visíveis na sonoridade das folhas azuis

suspensas da claridade dos pássaros

e do recomeço do movimento.







 
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idália
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