Cegueira

Um poema que salta à vista pela celsitude, triste do poema!

Parabéns, poeta Paulo!

Deixo-lhe um conselho: quando os olhos não veem e o coração quer sentir, enfeitamos a vida de peito aberto com os outros sentidos ao léu.


Um abraço.

A amaurose tem muito que se lhe diga.

"o pior cego é o que não quer ver"
Por exemplo.

Os outros sentidos, segundo os entendidos, ficam mais intensificados. Imaginemos em relação ao tacto, como será um beijo?

Não deixa de ser uma perda inimaginável, a ver vamos.

A ter de escolher, preferia ser cego de nascença, do que ter visto e deixar de ver. Pensar a saudade...

O lado negro e negativo (num rolo de fotografia) está bem descrito ao longo de um poema com bastante referências, como na "sombra", na "penumbra" (boa rima).

Num estilo menos optimista em que te saíste bem.

Abraço

Caro Paulo,
Seu poema transmite uma emoção profunda ao abordar a limitação da visão física em contraste com a percepção emocional e espiritual. A atmosfera melancólica cria uma sensação de resignação diante dos desafios da existência. Sua reflexão sobre a visão e a percepção da realidade é poderosa e impactante.
Meus cumprimentos.
Atenciosamente,
Aline.

olá PauloG

assim , lembrei.me " ensaio sobre a cegueira" que ultrapassa não só a perda física de um dos sentidos(visão) como toda a decadência humana, moral e da sociedade. estaremos todos cegos mesmo a ver? teu escrito fez.me pensar.

atenciosamente
HC

Olá, Paulo Galvão

A cegueira ataca em profundidade
Especialmente os que tem poder
Transtornam de tal maneira a sociedade
Até de olhos abertos não conseguem ver!

Caro poeta, uma reflexão pontual e sensível nos traz sua poesia.
O enxergar vai além do que os nossos olhos podem ver.
Saudações poéticas!
Maribel. 🌷

Olá Paulo,
gostei como sempre!!
Abraços