Luso-Poemas
 
Poemas : 

O querer que se quer

 

O querer
Não é ter de imediato
O que se quer,
O querer se alonga no tempo

Preciso é saber
Gerir a vontade do tempo,
Par que o querer
Amadure com o tempo

O querer é o começo de tudo,
O tudo que não tem tudo
Pra que o querer se quer
Seja aceite de imediato

O querer obtido de imediato,
É o querer
Que dissipa com o vento,
Quando o tempo cirandar a querença
Com peneira rota

Dar tempo
Ao querer que se quer,
É opção certa
Pra uma duradora querença

O querer cedido por interesse,
Com interesse, dissipar-se-á
Ao quebrar da esquina,
Num beco sem saída

Na leveza do querer,
Nunca digas “sim”…
Espere que a querença amadure
À sombra do tempo

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
511
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
5 pontos
1
2
0
Recentes
Viver o presente no passado doutro
Beijos do beija-flor
Por uma África independente
Desgostos ao meu gosto
A verdadeira verdade
Aleatórios
À margem da praia-mar
Teu olhar encandeia minh’alma
Soletrar no amor
A verdade da mentira
Ah, se tudo se repetisse…
Favoritos
Meus ais!
Mais uma vez
Mudança
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 10/03/2024 13:04  Atualizado: 10/03/2024 13:04
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8715
 Re: O querer que se quer
Se o seu querer não for igual ao meu querer, não invoque sombras do mal pra assombrar minha querença.
Open in new window

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre