Poemas -> Surrealistas : 

Soneto: Amor Profundo

 
Tags:  amor    vida.  
 
 

No silêncio que a alma, serena guarda,
O verdadeiro amor floresce, eterno e belo;
São pedacinhos de luz, que o tempo preserva,
Despertando e dormindo num suave apelo.

Como as flores da primavera, em novo alento,
Esse sentimento em mim viu-se nascer,
Qual semente plantada com meigo acento,
No teu olhar singelo e doce, a florescer.

Vais sempre viver cá em mim, a cada passo,
Em cada canto secreto do meu ser,
Pois vi em ti a virtude em todo o seu espelho.

De um homem menino, que me faz crer,
Em cada gesto teu, o amor floresceu,
O meu coração segue-te, sem perecer.

 
Autor
lsterreza
Autor
 
Texto
Data
Leituras
115
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
12 pontos
2
1
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Sergius Dizioli
Publicado: 16/06/2025 16:28  Atualizado: 16/06/2025 16:28
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2018
Localidade: काठमाडौं (Nepal)
Mensagens: 2318
 Re: Soneto: Amor Profundo
Ah, os sonetos. Os sonetos despertam-me uma dubiedade de sentimentos: de prazer ao lê-los assim floridos e pungentes, desdobrando-se como a flor nascida desdobra-se até a plenitude com delicada perfeição; também de frustração por não saber escrevê-los como este que acabo de ler.
Ainda bem que tu o fazes superlativamente e alguma frustração minha se compensa pela felicidade de os ler.

Saudações.