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Soneto: Amor Profundo

 
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No silêncio que a alma, serena guarda,
O verdadeiro amor floresce, eterno e belo;
São pedacinhos de luz, que o tempo preserva,
Despertando e dormindo num suave apelo.

Como as flores da primavera, em novo alento,
Esse sentimento em mim viu-se nascer,
Qual semente plantada com meigo acento,
No teu olhar singelo e doce, a florescer.

Vais sempre viver cá em mim, a cada passo,
Em cada canto secreto do meu ser,
Pois vi em ti a virtude em todo o seu espelho.

De um homem menino, que me faz crer,
Em cada gesto teu, o amor floresceu,
O meu coração segue-te, sem perecer.

 
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lsterreza
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