(Fera Da Poesia)
As vezes me aborreço
Preocupo com o que apequena
Mas, na vida logo amanheço
Abaixo de Deus a flor do poema.
As vezes me entristeço
Em coisas que sequer valem a pena
Porém, ao viver anoiteço
Abaixo de Deus a flor do poema.
Minha raridade é poemar
Logo, não gasto energia em reclamar,
Tenho dó, podendo viver me condena
Porque minha vida é um efêmero quasar
Sendo eu o ator de minha própria cena
Abaixo de Deus a flor do poema.
Mauro Antonio