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GARÇA PANTANEIRA
Garça branca pantaneira que voa quando o sol sai
Batendo asas ligeiras sobre o rio Paraguai
Ninguém sabe seu destino de onde vem pra onde vai
Fico olhando ela sumindo e suspirando meus “ais”
Eu sou como a garça branca viajando pelos campos
Dormindo com pirilampos quando a noite quente cai
Deixei a minha morada há muitas léguas atras
A saudade é um tormento que nunca me deixa em paz
Sou filho de boiadeiro nesses campos fui criado
Quando ainda era menino aprendi a lidar com gado
Desde cedo eu viajava pelas estradas pantaneiras
O sol sempre foi meu guia e a lua a companheira
Já misturei muitas lágrimas com as águas destes rios
Nos momentos que a saudade provocou um desafio
Já passei noite acordado lembrando da minha amada
Mas o destino tirano quer me ver entre a boiada
Garça branca pantaneira leve este recado meu
Diz pra minha companheira seu amor não te esqueceu
Também leve estas noticias pró lado que você vai
Estou morrendo de saudade dos irmãos e dos meus pais
Diz que fui com a comitiva com destino a Corumbá
Saí de madrugadinha pra viagem continuar
Por volta de quinze dias eu entrego essa boiada
E se Deus me ajudar volto pra minha morada
Compositor - José Batista dos Santos.
verde
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