Na quebrada o ideal é ter fone de ouvido,
Pois há uma guerra sonora sem sentido,
Os sons dos "divinos" em alto volume
Os do "secular" não fogem ao costume.
De um lado bem alto "Galileu"
Do outro "senta, senta".
Meu benigníssimo bondoso Deus,
Como uma mente sã aguenta?
Cada um no "seu direito de ser feliz"
Na realidade não está nem aí
Para o espaço sonoro do outro,
Cada qual só quer propagar o sentir.
E quem nessa vibe de louco
Consegue viver/pensar sequer um pouco?
Mauro Antonio