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Lágrimas em Meu Caminho

 
Nessas estradas desertas,
Com almas tão belas,
Não pude cruzar,
Castiga meu peito,
O homem insatisfeito,
Que se prosta a chorar.

Por longos e inúmeros dias,
Sem tela por companhia,
Ao final das tardes
O jardim dos meus alardes,
Sem orgulho sucumbia.

Mas onde estais amor imortal?
Que não seja apenas utopia,
Ao te imaginar em minha poesia,
Mas que seja pleno e não só carnal.

Que sejas como o alvorecer,
Trazendo uma nova esperança,
Ao meu mundo tornai-me criança,
Devolva-me com esmero o sentido de viver.

Se neste caminho de lágrimas e vento,
Hoje eu lamento,
Mas ainda vivo para você,
Mesmo que seja no pensamento,
Te imaginar para sobreviver.


Rodrigo Cézar Limeira

 
Autor
Rodrigo Cézar Limeir
 
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