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CANTIGAS

 
CANTIGAS (Zé Polinômio)


Meu coração bate fraco
Bate bem devagarzinho
Não é doença nem nada
É só falta de carinho

Se teu beijo tem veneno
Quero dele morrer.
Morrendo assim em teus braços
A morte não vai doer

Vem dar-me um beijinho
Que minha dor ameniza
Teu beijo é medicamento
Que meu coração precisa

Se me deres um beijo
Nada mais sinto doer
Meu coração moribundo
Mais forte passa bater

Chegastes cheias de amor
E alojastes em meu peito
Se teu amor é tão bom
Porque me dói desse jeito?

O amor e a saudade
Não são coisas diferentes
O amor nós faz sofrer
E a saudade dois dói na gente

Fiquei feliz em beijá-la
Mas logo fiquei tristonho
É que estava dormindo
E contigo tive um sonho

Ninguém vive tão só
Como sempre se pregoa
Pois sempre resta a saudade
Que nossa alma magoa

Tentei fugir da saudade
Que com o tempo chegou
Sair daqui por uns tempos
E com o tempo ela me achou

 
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zepoli
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