Poemas : 

Morbidezzas

 
Glauras, tenuíssimas com as dormências
Latentes do pranto, víreis descorar,
Como flôres místicas no despontar,
Vossos níveos sonhos...vossas existências!

Recolhei as almas, deixai de sonhar,
Asilai no mundo...voltai pra demência:
Lágrimas, donzelas, causam sonolência,
E sonho somente fazem-vos chorar...

Sonhando, vestidas com a palidez,
Frias, quanta tristeza dos olhos resvala,
Quanta desventura, quanta morbidez!

Enxugai os prantos dos olhos de Opala...
Nebulosidades frágeis da nudez,
Queimai no Ódio essas Clautrais Palas...

 
Autor
Wilians
Autor
 
Texto
Data
Leituras
463
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.