Poemas : 

Desventura

 

Tu és como o rosto das rosas;
Diferente em cada pétala.

Onde estava o teu perfume? Ninguém soube
Teu lábio sorriu para todos os ventos

E o mundo ficou feliz.

Eu, só eu, encontrei a gota de orvalho que te alimentava,
Como um segredo que cai no sonho

Depois, abri as mãos, - e perdeu-se,

Agora creio que vou morrer.




“De Viagem”
(O Instante Existe)


Cecília Benevides de Carvalho Meireles
( 07/11/1901 — 09/11/1964)
Autores Clássicos no Luso-Poemas

 
Autor
Cecília Meireles
 
Texto
Data
Leituras
1662
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
9 pontos
1
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/06/2009 17:44  Atualizado: 25/06/2009 17:44
 Re: Desventura
Cecília um poema que deixa o perfume suave das rosas renascerem na nossa alma
Divinal