DESTINO

meu irmão poeta,

já não me importa mais saber para o vamos. chega um tempo em que tempo deixa de existir. ou a gente faz de conta que ele não existe. queria muito ter este seu poder de síntese. quem nos segue, meu irmão? a esta altura, respondo por mim: minha sombra, que vai bêbada comigo também madrugada fora. um abraço. e salve a sua alta poesia,

j.

Perguntas para as quais temos poucas respostas.



Apreciei.


Abraço

Já cheguei a uma altura da vida, onde o destino pouco fala comigo,
limito-me a receber as suas dádivas,
porque faça o que fizer o meu destino está escrito
nas linhas da vida, e nada posso mudar,
apenas trocar os passos,
mas o Fim, só Deus sabe...

Gostei muito desta tua poesia...

parece que hoje fiquei aqui na tua casa e bebi um cafézinho...

jinho, T!na

..se acreditasse,
seria em vários deuses e um deles nomeava-o o de destino..como nao acredito em deuses nao acredito nesta coisa espiritual como destino,nao vejo destino como fatalidade..ou promessa cómoda de algo inexplicável..porem..
nao podemos negar o tempo que aqui vivemos uns muito outros curto...gostei da reflexao arfemo.


aquele abraço.

Sinto que sei o motivo próximo deste poema...amigo comum, aliás, e dos melhores, o melhor! O teu poema é assim, para mim, uma sentida homenagem, com aquela concisão e delicadeza que são a marca da tua poesia.

beijo grande
joabreu

E que importa o caminho, senão o caminhar?
Uma beleza de pequeno-grande poema.
Abraço,
Sandra.

Reflexão escatológica sobre os mistérios da existência, em versos simples, carregados de significado.

1 bjo
Sofia

"O tempo é um andarilho que caminha dentro de nós..."´
É nisso que penso, após te ler, e suas perguntas são as minhas:
"Quem?" Gostei muito.

Vania

O destino está nas ponta dos pés ou na ponta do dedo que segue uma direção. Diferente somente o tempo que levamos para encontrá-lo.Gostei do texto e da reflexão.:)
Bjins, Betha.

Para onde vamos?
por certo para o sítio de onde viemos.
ancestral e monumental é a dúvida,
e as suas palavras demonstram essa inquietação.
Amigo, abralo.
Vóny Ferreira

Caro arfemo,profunda reflexão sobre além vida.Ao corpo perecivel resta o descanso, a fleuma da impassibilidade, isso é certo, porém resta-nos pensar:O que pode á morte nos causar, além de nos roubar as miriades de sensações, o canto dos passaros e o idioma dos ventos.Grandes são os Mistérios.Beijocarinhoso, Lu

Também não me importa destino. Me importa o "tempo" que trata, me importa e me vale teu belo poema!
Abraço
Edilson

Caro Amigo Arfemo!

Ando um pouco arredado deste meu sentir Luso, no entanto, não resisti em abrir este poema, e mais uma vez sinto o ranger do nascimento de palavras, enturvadas, na alma com que o Amigo sempre nos brinda.

Partilho este sentir, não sei para onde vamos, mas sei que perdi dois Amigos da minha idade (47anos) este último ano. Partiram à minha frente, mas sei que continuam nesta minha vida, hoje mais edificada pelas boas memórias e impossíveis de se perderem quando erigidas de abraços leais. Saudade é sempre minha, eles olham-me todos os dias, eu sinto-os.

Um grande abraço
JLL

Sobre o tempo sabemos apenas uma coisa: anda para a frente, nunca para trás. Há que aproveitá-lo bem e guardar os momentos de eternidade que nos oferece.

Gostei muito!

Beijinho

não sei para onde vamos, nem tão pouco quem nos segue,ou nos guia, mas quero crer que quem nos acompanha podemos seleccionar

...em poucas palavras (creio) que é essa a mensagem...somos soberanos nas nossaa escolhas.

beijo

Nunca sabemos! Na verdade eu penso que o destino nem existe, nós é que escolhemos o caminho! Por vezes escolhemos mal, porque nos deparamos com várias saídas, e como não sabemos o que está mais á frente, acabamos por não saber escolher... isto para as más escolhas! Aí é que atiramos sempre as culpas ao destino! ;)

beijinhos Arfemo!

Sim, para onde vamos?
E quantos nos seguem.
Perguntas e mais perguntas sem resposta.O que nos resta é viver o tempo da melhor maneira.

Beijinho

Salomé