HÁ NOITES...

Há noite, o pensamento surge claro.
Dormem os olhos, mas não o coração
Tristemente a pensar, que como avaro
Se pode tornar desamor, uma paixão

O amor tem um preço, ás vezes caro
Quando a um pecado se dá perdão
Mas o desejo comum se torna raro
Quando já um diz sim e o outro não.

Nunca um ardente coração, foi forte
Para suportar o azar, buscar a sorte
No que é bom, esquecer o que é ruim.

Sofrer, não é ceder do princípio ao fim
Na vida, aguardar, sereno a morte...
Noites há, em que os sonhos são assim.