Dia internacional da paz

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares da categoria dia internacional da paz

Paz interior

 
Paz interior
 
"Para instaurar a paz no mundo, não é preciso muito. Apenas que cada homem se preocupe em ter paz no seu coração."

(Joel Fonseca Reis, maio.2014)
 
Paz interior

FELIZ 2012

 
Fiz tantos planos para este ano que passou.
Algum deles confesso que vingou.
Já outros... Furou!
Não chegando a acontecer.
Mas o que importa é que estou viva, com saúde.
E tenho mais que agradecer.
O que não deu certo é porque não tinha de ser.
Ou não era o momento de deslanchar.
Portanto não vou ficar a lamentar.
Preciso outra vez idealizar.
Com fé perseverar.
Quem sabe este ano dá?
Ah! Mas agora não e hora de chorar.
Fazer lamentações.
É hora de comemorar...
Celebrar, glorificar!
Vamos brindar.
Feliz 2012!
Luz, saúde, amor & paz.
Com tudo isso...
Nada nos falta mais.
 
FELIZ 2012

APENAS MULHER – HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER –

 
Nada é mais justo do que
Ser realmente mulher,
Mulher que pensa realmente
Com o coração e age somente
Pela emoção e consegue
Pelo amor que tem dentro de si
Vencer na vida os problemas
Do dia a dia que enfrenta.

Mulher que vive milhares
De emoções e somente num
Único dia consegue através de
Um simples olhar transmitir
Confiança e emoção.

Mulher que apenas se cobra
Az perfeição e vive somente
Tentando se desculpar pelos
Teus erros do dia a dia.

Mulher que hospeda sem
Cobrar nenhuma taxa no
Teu ventre outra alma,
E depois de nove meses apenas
Da á luz a uma linda criança
Para em seguida ficar cega,
Diante da beleza de cada filho
Que o teu ventre gera.

Mulher que apenas
Das asas, cuida com carinho,
Ensina o filho a comer,
A voar e a sentir que a vida
É feita somente para ser vivida
Com muito amor e carinho e ao
Mesmo tempo fica triste e
Nunca quer ver os teus passarinhos
Partirem em busca de novas aventuras.

Mulher que se enfeita e perfuma
Para o seu amor que fica ali
Agora somente pensando no filho
E esquece que tem ao seu lado
Uma mulher que gerou esta criança
Linda que hoje esta nos seus braços.

Mulher que se faz de mágica
E transforma a luz em lindos sorrisos,
Junto às dores que sente na alma,
Somente para ninguém notar.

Mulher que tem que ser mais
Forte ainda para poder dar o ombro
Para que nele quem quiser chorar,
Pois feliz mesmo é o homem
Que um dia amou e encontrou
Na mulher mais que um ombro,
Mas uma mulher de verdade.

Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
 
APENAS MULHER – HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER –

Erres a menos (ou serão erros?)

 
Eu costumo começar estas minhas crónicas com umas caralhadas para deixar os meus leitores logo à vontade.
Aqui vai:
Ontem esqueci-me de ir à greve das alterações climáticas. Ou seria participar?
Ontem, sendo hoje vinte e oito de setembro de dois mil e dezanove, por obra e graça de nosso senhor (com minúscula).
Como ando a ler um livro de um historiador que tenho vindo a apreciar sobremaneira, o meu primo Cheiramázedo despertou dum sono bem dormitado.
O pseudo-ensaio do Hebreu Yuval Noah Harari - 21 Lições para o Século XXI, a páginas tantas (mais propriamente cento e trinta e sete, capítulo sete) disserta sobre a eminente e quase inevitável (somos otários e incapazes (peço perdão aos machos de certo tipo de focas)) falência do Homem enquanto espécie dominante deste lindo planeta que utilizamos.
E os adolescentes a grevar por alterações. Por qualquer estado pós biológico, foi definido que os trinta são os novos vinte, que os quarenta são os novos trinta, e por aí adiante… E os vinte?
Esses tornaram a minha ternura um pouco mais sorridente, ainda que já me faltem alguns dentes.
Não me vou focar, contudo, em explicar como isto vai decorrer. Comprem o livro do homem!
Esse foco, ou otário, com mais ou menos luz, mais ou menos fogo, irá para o papel do técnico de serviço social perante o do sociólogo. Acções.
Agir, ou perpetrar um acto, implica movimento. Talvez velocidade. Deslocação do ponto A para o ponto B. A dita velocidade é, segundo os físicos, a distância percorrida num determinado espaço de tempo (espaço de tempo faz-me confusão…).
A força necessária para agir ou não é, apesar de todas as descrições dos físicos sobre a matéria, uma disciplina da metafísica que me fascina. Implica massa (tudo tem) e aceleração.
A aceleração, para mim, é que me deixa inspirado. Em determinados momentos, muito próximo do Espanto.
Acelerei, então para esta crónica.
Desde o início do milénio que estes assuntos relacionados com o efeito-estufa, as emissões de dióxido e monóxido de carbono para a atmosfera, têm vindo a ser estudados e revelados com muita intensidade.
Até os amaricanos, cuja esmagadora maioria tem uma tendência natural para a ignorância e a estupidez (assim como a maioria dos povos), puseram Al Gore, um eminente secretário de estado, a alertar outrem (sim, tu e eu) para as emissões de dióxido de carbono (desculpem, mas não sei escrever CO2) e para a poluição em geral.

Mas não vou falar do degelo. De como a temperatura global aumentando apenas dois graus permanentemente pode acabar com as algas nos oceanos e com o oxigénio no ar. A água vai ficar mais quentinha, mas não vou poder ir à praia sem o risco de meloma ao fim de trinta segundos de exposição.
Hoje o erre que me concerne é a reutilização.
Para os mais distraídos sou adepto dos três. A ordem cronológica é redução, mas se não conseguirem as donzelas evitar o caminho curto para obesidade, a reutilização e quando não souberem como, a reciclagem.
Ainda que os humanoides não queiram ver as empresas de reciclagem enriquecer às custas dum trabalho que cada agregado familiar deve fazer em sua casa, eu acredito. É um assunto que também tenho ponderado.
Em razão benefício–custo, cheguei à conclusão (mais ou menos sozinho) que prefiro ajudar um capitalista qualquer a enriquecer porque a sua empresa ganha milhões reciclando papel, alumínio (entre outros metais, espero que criem uma liga nova qualquer tipo aço), vidro (já referi que gosto de praias de areia fina?) e plástico.
Para mim o anúncio televisivo da década é da National Geografic. Temos uma praia magnífica com ondas lindas (adoro o sabor das ondas, sabe a gaja), e subitamente interrompem para mostrar que afinal o ruído de fundo não era água, mas plástico a roçar numa alcatifa sépia.
Todo o plástico vai parar ao mar.

Mas em vez de pôr no ecoponto (perdoem-me a publicidade), vou pedir que sejamos criativos. Escrevamos poemas.
Vou dar exemplos do que faço ao nível da reutilização e de algumas maluqueiras que talvez comece.
Sacos de plástico. Todos os que não estejam visivelmente ou drasticamente danificados podem ser reutilizados.
Desde os mais pequenos. Os que vêm da mercearia. Assim que acabo de consumir os legumes (fruta é legume certo? Com a cena do tomate ser um fruto nunca sei se volta a ser um legume ou não…), o pão (é só sacudir as migalhas), frutos secos (serão legumes ou não?), entre outros, faço questão de utilizá-los a seguir quando quero armazenar carne no congelador e separo-a em doses para descongelar durante a semana. Ou congelo pão nos mesmos moldes.
Já agora, gostava de perceber porque é que o pão ganha bolor com tamanha rapidez? Será que os senhores da Panrico e da Bimbo subornam os padeiros em geral para que as carcaças e o pão de quilo se estraguem a esta velocidade? Ou será a fórmula que lhes permite ter pão de forma fresco e fofo durante duas semanas uma aberração da natureza?
Os maiores devem ser voltados a usar nas compras, ou para transportar tijolos e baldes de massa para o sétimo andar, ou cinco euros do quarto para a sala. Quando estiverem muito velhinhos podem ser utilizados outra vez, para levar o lixo amarelo (já não era racista há algum tempo) para o ecoponto (desculpai a publicidade de novo).
Eu uso erradamente algumas unidoses de leite (cerca de duzentos mililitros). Alterno com os pacotes de litro, de vez em quando (na razão de vinte e cinto litros para duzentos mililitros). Corto o canto com uma tesoura e despejo o pacotinho num caneco. A palhinha que costuma adereçar guardo para outra ocasição. A embalagem reciclo, assim como o mini-canto.
As garrafas de água de plástico têm sido alvo de uma acesa discussão, pois há uma corrente que afirma que a sua degradação em micropartículas contamina a água consumida pelo dono.

A ser verdade, é só lembrar que todo o plástico acaba no mar.
Essas micropartículas que o mar começa a ter um bocado em excesso, é confundida pelo zooplâncton por fitoplâncton. Logo é ingerido ao nível mais básico da cadeia alimentar.
Lembram-se quem é que consome os peixes? Além de outros peixes?

Mas estou a divagar.
Se compram garrafas de água mineral (já que a marca DelCano é suspeita em algumas torneiras) reutilizem as garrafas enchendo-as com mais água.
A lógica é fácil:
Compram um garrafão. Não querem andar com ele atrás. vão enchendo as de litro e meio, meio litro ou um terço com ele.
DelCano para mim serve. Cerca de uma garrafa média por dia.

Para os que acharam um escândalo eu deitar fora (ainda que recicle) as embalagens de leite, podem sempre fazer arte. Escultura, claro. Podem usar para pôr canetas. Lápis de cor (lá estou eu a ser racista de novo). Afias. Sabonetes.
Até vender.

Pensem nas possiblildades!!!

Há alguns anos vi na televisão um documentário, cuja produção já me esqueço, sobre um industrial de terceiro mundo. Como o meu. Segundo as modas não há um planeta B, mas deve haver um C (seguindo a escrita grega dos algarismos).
O dito industrial era um Homem com vários assalariados, isto é, vários outros homens trabalhavam para ele.
A situação era nojenta a vários níveis, senão vejamos:
Todos, inclusive o dono da ideia, estavam diariamente numa lixeira a apanhar sacos de plástico. Em muitos casos, abriam sacos cheios de lixo variado (posso concluir que nesse país não havia ninguém a enriquecer com a reciclagem) para os aproveitar.
Quando uma certa pesagem de sacos era reunida, alguns iam para um esgoto a céu aberto nas imediações e procediam à lavagem. A imagem era a seguinte: mais de uma dezena de homens como tu e eu, em calções, com esgoto até ao joelho a lavar sacos de plástico vindos da lixeira.
Desconheço o número de ratazanas, gatos e cães vadios, pombos e outras aves limpinhas, que se alimentam naquele local a cheirar a gente.
Quem comprará aquele petisco?
O que farão aos sacos?
Será a reciclagem o resultado final?
Tantas perguntas que já não sei se o documentário chegou a responder…

Importa é reutilizar.
O vidro tem ainda mais aplicações do que o plástico, embora se parta com muito mais facilidade.
Tenho uns copos novos que já foram compotas de framboesa (cortesia da série Investigação Criminal). Hoje vou trocar dez frascos de salsichas vazios por um de doce de tomate cheio (afinal, apesar de ser um fruto, pode ou não ser um legume!?).
Os cacos das minis fazem umas armas brancas bestiais (de besta mesmo).

O papel é só lembrar que cada folha tem frente e verso…

Eu só me lembro é da Greta a chorar. Até já enjoa…
 
Erres a menos (ou serão erros?)

ASSIM SOMOS NÓS...

 
Assim somos nós.
Como uma garça ferida diante dos olhos dos espectadores.
Apenas olham incessível a sua dor.
Assim somos nós...
Abrimos nossa boca e declaramos amor:
Mas somos incapazes de estendermos as mãos aos pobres coitados.
Que sem destino se arrasta diante nossos olhos, em meio à sujeira.
Solitários se tornam como vegetais.
Como zumbis rondam as cidades em busca de uma lata de lixo para matar sua fome.
São esses os filhos da miséria:
Hoje muito se misturam aos adultos, crianças inocentes que já nascem em meio à miséria.
Não sabe o que é um lar, um teto para se abrigar.
Ironicamente brincam em meio ao lixo, dos ricos, correm felizes quando encontram um brinquedo quebrado:
Ou um pão mofado.
São esses os anjos de rua que perambulam por nós.
Quem de nós nunca cruzou com esses anjos?
Fala-se em muitos projetos, abrigos, amor, onde esta esse amor?
Entre os destorço de sua mente perturbada, se formam na oficina do diabo.
São os pássaros sem asas atingidos por vil caçado.
Neste emaranhado de horror.
Perdem por total sua identidade...
Mãe! “Pergunta a crianças, esquelética franzina” quem eu sou?
A mãe sem reposta olha para o filho em seus braços, e silencia-se...
E no silencio surge um grito em sua alma Deus quem eu sou?
O dia findado e a noite chega Deus para onde iremos...?
Assim se formam os anjos de rua, na miséria e desamor.
Sua única certeza é um caixão de madeira doado pela prefeitura.
Neste mar de amargura, não se dão nem ao direito de sonhar.
Depois de uma noite ao relento ainda molhados pelo orvalho da noite.
São acordados com tapa na cara levanta ladrão!
São os homens de farda dando ordem de prisão:
Como pode ser preso aquele que jamais esteve livre?
Anjos da rua entre a miséria, fome e podridão, drogas, violência, abandono!
Futuros clientes das penitenciárias, grades do inferno.
Será este o passeio turismo no futuro?
O que nossos filhos terão como diversão neste mundo que destruímos a cada
Passo sem compaixão...
Esses pássaros feridos aprisionados em seu interior sua mente cauterizada pela fome e dor.
Não sabem sonhar nem tem forças pra lutar, mas são humanos e necessitam reaprender amar.
Quem se habilita estes anjos adotar?
Onde poderão encontrar alem das promessas dos gigantes da terra, políticos engravatados na época de eleição,
Um abraço sincero, e um aperto de mão...
Esse ato simples poderia aquecer esses corações que se perdem a cada amanhecer em suas desilusões.
 
ASSIM SOMOS NÓS...