Personalidade genuína
"Não mudarei a minha personalidade só porque os teus pensamentos são diferentes dos meus.
Ser genuíno não é sinónimo de ser-se má pessoa.
Convido-te a conhecer pessoas diferentes e genuínas.
Um arco-íris só é realmente belo pela existência das suas distintas cores."
(Joel Fonseca Reis, janeiro.2013)
Ao Estudante
Ontem fui veleiro de muitos sonhos
E brincadeiras de tanto querer:
Profissões e super-heróis de mundos.
O querer mudou. Mais, quero aprender.
Vislumbro minha capa e trovo ensejos.
Colorida pelos entes dos cursos
Que são artistas por pintarem percursos
E inspiradores para os meus despejos.
O espelho da alma veste-se de pranto
Nostálgico, o tempo que foi, passou.
E os momentos? Aqueles que deixou
Presentes memórias que não acrescento.
Fito agora o fado que desconheço
Enquanto amontoo meus livros na estante.
Desafios e metas terão começo
De um futuro apetecido e brilhante.
Joel Fonseca Reis (14.Junho.2011)
Acordei com vontade de ser poeta
"Um papel em branco, que palavras posso escrever?
Aquelas que sinto e quero dizer, e
Muitas são aquelas que consigo esconder.
Cai a noite de mão dada com chuva fria,
Aqueço meu coração quando me transmites tanta alegria.
Palavras, gestos, imagens, cores ou sons posso comunicar.
Mas poucas são as palavras que consigo dedicar.
Transpiro das mãos e a alma está inquieta.
Pouso a lapiseira… pois não sou poeta."
(Joel Fonseca Reis, fevereiro.2011)
Sociedade perfeita
"O que está errado não é a sociedade.
Somos nós.
Nós somos a sociedade."
(Joel Fonseca Reis, setembro.2015)
O Tempo não requer tempo
Sento-me no sofá e ouço o contar do relógio
Fico aqui a consumir tempo sem percebê-lo
Esse tempo que versejo, com privilégio
Não faço perguntas. P’ra não desperdiçá-lo.
Parar o tempo não será minha vontade.
Farei dele infinito por viver, momentos
Grandiosos serão até à minha tenra idade.
Nessa, sentirei tempo a correr entre os dedos.
Morro com momentos que não desperdicei.
Já mais esquecerei aqueles com os amigos
Sem intenção, lágrimas no rosto os deixei
Pois minutos ficam p’ra serem consumidos.
(Joel Fonseca Reis, abril.2011)
Notas do poema:
• 12 sílabas métricas e 12 versos ao longo do poema como os números de um relógio e como os n.º de meses num ano.
• 3 estrofes como os 3 ponteiros do relógio. Número triangular. Princípio, meio e fim. 3ª posição do nosso planeta em relação ao Sol.
• Cada estrofe tem 4 versos como as 4 estações do ano. Divisão do relógio em 4 partes iguais.
• Rima cruzada como os ponteiros do relógio que se cruzam
O amor é forte
“O Amor é a raiz que não se vê. Só ela suporta a árvore que cresce. Por mais defeituosa que ela seja.”
Joel Fonseca Reis (abril.2013)