Luso-Poemas - Fala-nos um pouco de ti. Quem és, de onde vens e para onde vais.
Manufernandes - Terei de perguntar ao meu psicólogo (quando tiver um) quem sou ou, deixo ao critério dos amigos, filhos, ... Recursos Humanos e à imaginação de cada um.
Nasci em Lisboa mas emigrei para o Rio de Janeiro com 16 anos; Aí vivi cerca de 14 anos, casei, fui pai e muito feliz... Separarei-me há 5 anos e, posteriormente apaixonei-me mas...
Para onde vou? Vou viver em paz o dia de hoje que o amanhã só começará para mim, se assim for, pela manhã.
L.P. - Como e quando a poesia surgiu na tua vida?
M.F. - Exceptuando a leitura, a poesia ainda não surgiu na minha vida, pese embora, tenha escrito muitos versos que rasguei. Graças à informática, quando voltei a escrever, alguns ficaram gravados no mail ou no Facebook e pude recuperar alguns textos para publicar no Luso-poemas
L.P. - O que significa para ti "ser poeta"?
M.F. - Ser poeta, penso, é um artista que consegue ver o mundo que o rodeia, o que sonha, vive e etc de forma diferente da maioria das pessoas. Diz-se que o pintor abstracto vê tudo sob a forma geométrica; O poeta sente essa geometria de forma sentimental. Ou seja, o poeta pinta, com palavras as cores que conhece bem. Ter a sorte de escrever um ou mais textos, camuflados de poesia, não faz de mim um poeta. Falta-me a imaginação, a sensibilidade do artista, conhecer melhor as palavras e a experiência poética.
Ser poeta é ter "veia",
é ter garra
é escrever por amor ou "farra"
A poesia é uma teia
na qual o leitor
sente, vive e se agarra!
L.P. - Qual é o poema que mais te orgulhas de ter escrito?
M.F. - Não me lembro, de nenhum! Porém devo ter sentido orgulho dos versos que contribuíram na conquista de alguma namoradinha.(risos)
L.P. - Qual é o poema que gostarias de ter escrito?
M.F. - Todos aqueles que leio e que me encantam! Gostaria de ter tido essa capacidade, mas...não a tive ou tenho!
L.P. - Fala-nos do teu processo criativo. Onde vais buscar a inspiração? Quanto tempo levas a escrever um poema? Procuras a perfeição das palavras e/ou a sinceridade do pensamento?
M.F. - Maioritariamente escrevo para "falar, calado, com alguém"; Seja para elogiar ou enviar alguma "carapuça" para um bom entendedor.
Não procuro a perfeição das palavras mas a palavra ou sinónimo mais representativa do que pretendo e da rima. Gosto de textos simples, com linguagem popular, e rimados.
L.P. - Tens algum livro publicado ou gostarias de ter?
M.F. - Não; Não tenho nenhum livro publicado. Todos os textos que tenho estão publicados sim, mas no Luso.
L.P. - Como encontraste o Luso-Poemas?
M.F. - Às vezes lia alguns poemas na Internet e "apareceu" o Luso-poemas. Um dia resolvi publicar alguns textos para ver que críticas obteria e, na continuação, passei a escrever e a publicar os textos que recuperara em ficheiro informático.
L.P. - O que é que gostas mais no Luso-Poemas?
M.F. - Bons momentos de leitura e poder ler os comentários dos poemas de terceiros e dos meus textos. Gosto da amabilidade e educação dos poetas e poetisas com quem tenho reciprocidade de comunicação no Luso.
L.P. - O que é que gostas menos no Luso-Poemas?
M.F. - A falta de educação ou respeito, publicamente, entre alguns membros. Os palavrões - a nossa língua é rica o bastante para que estes não sejam necessários. A exagerada mania de superioridade de alguns, poucos!
L.P. - Se pudesses mudar algo no Luso-Poemas, o que seria?
M.F. - A mim parece-me muito bem! Não mudaria nada! O Luso é composto por pessoas...
L.P. - Resume o Luso-Poemas numa só frase.
M.F. - Óptimo site de leitura e uma excelente experiência para quem goste de escrever.
L.P. - Quais são os teus passatempos preferidos, além da escrita?
M.F. - Conversar - de preferência com a namorada quando encontrar uma (risos)-, passear, ler de vez em quando, Internet e actualmente, a minha 1ª horta.
L.P. - Qual é o teu livro, música e filme preferido?
M.F. - O "livro aberto" de uma amizade (detesto omissões e mentiras) e adoro Florbela Espanca. Música, gosto muito da Caro Emerald, mas não só! Filme, 12 anos escravo.
L.P. - Se tivesses 30 segundos para deixar uma mensagem ao mundo, o que dirias?
M.F. - Diria a todos os políticos, banqueiros, etc:- Tenham vergonha!
L.P. - Se pudesses escolher um lugar ou tempo para viver, qual seria?
M.F. - Fui feliz na década de 80 no Rio de Janeiro, cidade que amo tanto quanto Lisboa onde nasci. O ideal seria Verão no Norte de Portugal, Primavera em Lisboa e Inverno (na Europa) na zona de Búzios (R.J.) Sonhos...
L.P. - O que dizem os teus olhos?
M.F. - Tenho dificuldade em esconder no olhar o meu estado de espírito.