SERGIUS DIZIOLI nasceu em 1955 no bairro da Aclimação na cidade de São Paulo, filho de Italianos, desde cedo interessou-se pela leitura, incentivado por seu pai, tendo iniciado com revistas de HQ, seguindo-se os livros de bolso. Foi aluno de escola Marista, onde veio o desejo de se aprofundar na leitura e lá conheceu os escritores clássicos. A leitura trouxe-lhe o interesse por conhecer da vida e da natureza e assim, em 1973 foi cursar a Faculdade de Biologia com a pretensão da pesquisa genética. Mas não havia espaço para a pesquisa e não lhe bastava ser professor de ciências. Irrequieto, sem nunca abandonar a leitura, foi buscar outras fontes de conhecimento e encontrou na Faculdade de Direito o outro lado do trato com as palavras: escrever. Em razão de fatos inesperados em sua vida, já advogado, interessou-se pelo mundo místico e veio a pesquisar sobre rituais pagãos, xamanismo, manipulação de energias e terapias orientais. Nessa fase da vida, Descobriu-se como pintor e por intermédio de uma amiga, foi apresentado ao Surrealismo de Salvador Dali, com o que logo se identificou e passou a pintar réplicas dos quadros do pintor catalão. Autodidata na pintura, tinha fases de maior atividade e outras menos. Para preencher os espaços de tempo à espera da inspiração começou a escrever, adotando a poesia surrealista como linguagem para se comunicar com o mundo por onde passou a viajar. Conheceu os escritos do poeta francês André Breton, um dos primeiros surrealistas nas letras. Breton declara no "Primeiro Manifesto" acreditar na possibilidade de reduzir dois estados tão contraditórios como sonho e realidade “a uma espécie de realidade absoluta, de sobre-realidade" [surrealité]. A linguagem surrealista cria uma distância entre o mundo captado pelos sentidos e o mundo criado pela poesia. Na língua portuguesa recebeu a influência dos poetas Mário Cesariny, Alexandre O'Neill e Pedro Oom. Pelos mesmos motivos que levaram à busca pelo místico, somou à sua linha surrealista de escrever a linha sombria de Augusto dos Anjos. Seus escritos passaram a falar de tristeza e desilusões amorosas ou pessoais. Taurino, sob o regio de Vênus, não abandona os assuntos sobre romances avassaladores, paixões intensas e um mundo de sonho. Você, certamente, poderá apreciar ou não os poemas aqui trazidos, mas jamais passará indiferente a eles! Nas palavras do próprio Autor: Eu li a minha vida inteira, em casa, na escola, nas faculdades de biologia e de direito, um dia quis ser pintor e também escrever. Então alguma gentil alma leu e por empatia ou falta de definição melhor, chamou-me de poeta. Se não fosse a necessária modéstia, eu quase acreditaria ser um. Escrevo do que vi e do que vivi, seja real ou inventado, seja do sonho ou do mundo real e, no final, tudo se funde em uma só realidade. Leia-me e então poderá dizer o que pensa de meus versos sem rima. Mas não esqueça que para cada linha há uma entrelinha.
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