Poemas -> Tristeza : 

Moinhos do Alentejo

 
Nas noites, desaparecem moinhos,
Envoltos por névoas sombrias!
São pontos assim, tão pequeninos...
Túmulos de moagens vazias!

Pálida, a lua se esconde embuçada,
E vai suspensa num violáceo céu!
Aparece!...Ó lua amortalhada!
Descerra a claridade com teu véu!

As mós, os moleiros sulcam sozinhos!
E o vento, soprando no Alentejo,
Vai girando incansáveis, os moinhos!

Ó brisa suave...Eterna companheira!
Realiza-nos o último desejo...
Gira-nos as pás na volta derradeira!

(® tanatus - 24/02/2009)

 
Autor
tanatus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1267
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 24/02/2009 22:14  Atualizado: 24/02/2009 22:14
Colaborador
Usuário desde: 11/09/2007
Localidade:
Mensagens: 4246
 Re: Moinhos do Alentejo
Belo soneto, parabéns!