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Sobre “Ódio”, de Abílio Brito
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Sobre “Ódio”, de Abílio Brito
(Publicado a 13.10.2013 em www.euxz.blogspot.com)


Foi uma agradável surpresa a descoberta desta obra de Abílio Brito, quase direi que se tratou, por múltiplos factores, alguns de índole estritamente do foro pessoal, de uma vera lufada de ar fresco.

Trata-se de um corpo poético que se estrutura de forma singular, como se nos dissesse sobre estética, sobre a própria visão de estética do autor.

Este livro começa com “Arte contra deus” e termina com “Beleza”. Se tivermos presente que o fim último da estética é o Belo, e é através da arte que tal se pode alcançar, deverá aqui, entre estes dois momentos, existir uma via e inclusive indícios que sustentem e ergam a tal visão de estética que antes referi.

Se repararmos nos ciclos constitutivos desta obra, temos, de facto, essa via. É através dos “Escombros”, título do primeiro ciclo, do caos, da desordem que se colhem as pedras essenciais para a construção do edifício.

No entanto, algo ou alguém tem de colher essas mesmas pedras. Quem o faz é anunciado no segundo e terceiro ciclos deste volume: “Carne viva” e “Ossos”; isto é: o homem; esse ser quantas vezes referido como ser de carne e osso.

E o homem, neste caso o poeta, assume o que procura, a harmonia, ou seja, tal como titula o derradeiro ciclo: o “Amor”; esse valor supremo da humanidade.

No fundo, estamos perante um autor que segue, a meu ver, a lição de Pablo Neruda quando este afirma que, e cito:

“A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do Homem.” (1)

Digo isto porque, para quem lê, é indiferente o que o autor de facto quer dizer, mas relevante o que o autor lhe diz.

Talvez por isso encontre aqui a justificação para o título: “Ódio”; antónimo de amor.

O poeta diz-me da sua visão do mundo, do seu princípio estético para o surgir ou o alcançar do Belo.

Sei-o, porque o diz, e cito:

“Não escrevo para que me compreendam
Escrevo para ser imortal.” (2)

E é nessa vontade ou desígnio de imortalidade, que este rasura o seu poema, não agarrado a este tempo, mas ao Tempo. Ao Tempo onde a própria Humanidade amarrou a sua História, porque sendo hoje certamente outros os protagonistas, outros os desafios, radicalmente as questões são as mesmas: senhor e servo; como subjugar e como deixar de ser subjugado.

Abílio Brito, numa linguagem precisa, plena de contemporaneidade, dá-nos não só o retrato, pela sua visão, naturalmente, dos dias que nos regem, mas, também, dos outros dias, daqueles que habitam a nossa herança, não só a que herdámos, mas a que legaremos. Volto a citar:

“Conheço-vos bem

Vós, tão somente querendo ganhar a vida
Eu, tão como uma puta aspirando à respeitabilidade
Isto é, a ser lido nas escolas” (3)

Se, aparentemente, nos surgem as questões quotidianas como força motriz do poema, mais força têm estas como sinais evidentes de um programa poético que preconiza valores, valores que transcendem a barreira do Tempo, valores próprios da Humanidade os quais, daí a atenção do poeta, estão cada vez mais sob a forma de uma ténue silhueta, quase diria miragem, nos nossos dias, nesta civilização onde os mercados mandam, onde o capital cego e anónimo domina.

Há, portanto, necessidade, imperiosa necessidade do poeta surgir e afirmar em plena ágora a memória que é e, sobretudo, a memória que deverá ser.

Caso contrário, tal como Abílio Brito escreve no último poema, chegaremos à conclusão de que, e cito:

“Há quem chame beleza a isto

(...)

Beleza?!


Filhos da puta!” (4)


No fundo, o grande desafio não é no plano da decifração estética, mas num plano de acção de índole ética, onde é essencial, citando o poeta:

“Unir os contrários
Atingir o ponto que faz nascer a vida e a obra” (5)

Ou seja: descobrir, de facto, esse monumento essencial que é o amor.

NOTAS:
(1) NERUDA, Pablo – in “Citador”. http://www.citador.pt/frases/a-poesia ... rimento-pablo-neruda-6892 (último acesso a 07.09.2013).
(2) BRITO, Abílio – Ódio. Temas Originais, 2010. P. 61.
(3) BRITO, Abílio – Ob. Cit. P. 32.
(4) BRITO, Abílio – Ob. Cit. P. 65.
(5) BRITO, Abílio – Ob. Cit. P. 55.

Criado em: 15/10/2013 9:37
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Sobre "Meditações sobre a palavra", de Alvaro Giesta
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Sobre "Meditações sobre a palavra", de Alvaro Giesta
(Publicado a 07.10.2013 em www.euxz.blogspot.com)


No início do ano de 2012, surge, sob chancela da Temas Originais, o segundo título da autoria de Alvaro Giesta, “Meditações sobre a palavra”, com o subtítulo de “um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto”.

Antes deste volume, o autor editara “Onde os Desejos Fremem Sedentos de Ser”, obra em que se estreara a solo, este publicado pela Corpos Editora, decorria o ano de 2011.

Posteriormente, desta feita através das Edições Vieira da Silva, também em 2012, veio a lume “Há o silêncio em volta”.

Destas três obras, onde se nota a oficina onde o poeta burila o trabalho a ser, há, na minha perspectiva, a destacar o título que menciono primeiramente e, sobre o qual, me debruçarei no presente texto.

Em “O poeta”, labor inserido anteriormente em “Cantoário (Antologia)”, datado de 2000, e que ressurgiu em “Prosas seguidas de Diálogos”, António Ramos Rosa escreve o seguinte:

“Ao contrário do que muitos pensam, o poeta não escreve a partir de imagens formadas na mente ou na imaginação. Essas imagens surgem ao nível da escrita, embora correspondam a um imaginário latente no inconsciente do poeta. Daí a primazia do poema como criação originária”. (1)

Um pouco mais à frente, refere que:

“o que determinava, essencialmente, a sua poesia, era a própria criação poética”. (2)

Alvaro Giesta, logo na abertura deste seu tomo, numa nota de autor, avisa o leitor que

“O homem, ao criar, põe no que cria engenho e arte sem estar sujeito a qualquer entidade inspiradora”. (3)

Talvez seja este, também, um dos motivos de o autor abdicar do acento agudo no nome que utiliza para assinar as suas obras, indicando-nos assim de que não é um poeta esdrúxulo, isto é, no sentido de complicar o efeito do seu acto de escritura, antes pretendendo que este surja aos olhos de quem o lê como cristalino, guardando para si, enquanto agente exclusivo do acto criador, a carga inerente de um quase estauróforo.

Por seu turno, este livro, “Meditações sobre a palavra”, recebe, tal como antes referi, como subtítulo “um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto”.

Tenho como ideia sobre a produção poética de António Ramos Rosa a de uma espécie de poeta solar, daquele que soube entender a sombra, tocar no corpo e olhar para a luz, trazendo de volta o caminho, através da palavra, da aproximação a todas as coisas.

Talvez por isso a palavra em António Ramos Rosa nos apareça como sendo única e inaugural, como produto, tal como nos sugere Alvaro Giesta, de um presente absoluto.

Esta sequência: sombra, corpo e luz; não tem que ver, no imediato, com o Mito da Caverna, de Platão, embora também se pudesse ir por essa via, dado que, no fundo, estamos a falar sobre a possível forma de alcançar o conhecimento, também este na medida do possível, de todas as coisas do mundo, antes tem que ver com o que António Ramos Rosa menciona, e cito:

“O sol é todo o espaço
e toda a vida é sol
dentro de nós
fora de nós

O sol é o único deus
visível” (4)

Mas mais do que um deus visível, mais do que o rosto, nós sabemo-lhe o nome. E sabemo-lhe porque soubemos construir uma palavra que o representasse em nós, porque o sol em si, tal como um grão de areia, ou qualquer outra coisa, não carece de palavras, simplesmente são, mas não o são, no entanto, para nós, na medida em que sentimos a necessidade de indagar sobre todas as coisas do mundo e, para que tal ocorra, precisamos das palavras.

E é exactamente isto, na minha leitura, naturalmente, o que está em causa no presente volume de Alvaro Giesta, “Meditações sobre a palavra”, o saber que a palavra em si pode e deve ser mais do que a palavra para cada um de nós, inclusive para o próprio, daí a utilização da linguagem poética, registro esse onde a palavra adquire valores diversos aos que comummente lhes são atribuídos.

A palavra é aquilo a que, colhido como sombra, urge saber-lhe do corpo, quase direi, tal como Teixeira de Pascoaes, que

“a Palavra é uma Criatura; tem, portanto, a sua anatomia e a sua psicologia, dignas do amor, do respeito e carinho que merece tudo o que vive” (5)

e, após tomarmos consciência de tal, saber que, se há sombra, se há corpo, algo lhe toca, algo permite o seu desenho, isto é, algo o afaga com luz.

Alvaro Giesta traça-nos o poema partindo, porque o demanda, do que radicalmente nomeia a coisa, que em sombra nos é apresentada, para o trabalhar, retirando-lhe os excessos, levando, direi, ao osso, ao mínimo, ao essencial para que o corpo, ele próprio, na palavra se possa vislumbrar para, posteriormente, saber da via, o ter consciência que o poema pode e deve ser luz, citando-o:

“e o conhecimento a iluminar
quando
do seio da terra nasce a criatura” (6)

A palavra deve ser procurada porque

“a palavra é!
está
no altar-mor que lhe é devido” (7)

para que o poema, tal como uma escultura, que nasce do ventre de uma pedra em bruto, seja o revelar do corpo que nessa mesma pedra estava oculto.

Tal efeito só é possível se o artesão dominar o uso dos artefactos e souber das próprias propriedades da matéria a trabalhar.

Creio que estamos perante um poeta que demanda, dia após dia, no recato da sua oficina, o desvelar dos segredos do seu mister e esta obra, porque medita sobre matéria e utensílios, diz-nos exactamente isso. E o seu autor, mui certamente, sempre que um dos seus objectos se descobre no seu corpo exacto, imitará a sombra quando esta se inclina

“à passagem da palavra acabada
de nascer”. (8)


NOTAS:
(1) ROSA, António Ramos – Prosas seguidas de Diálogos. 4 Águas Editora. Faro. 2011. P. 22.
(2) ROSA, António Ramos – Ob. Cit. P. 22.
(3) GIESTA, Alvaro – Meditações sobre a palavra. Temas Originais. Coimbra. 2012. P. 9.
(4) ROSA, António Ramos – in Rua Larga, Revista da Reitoria da Universidade de Coimbra. Número 15. Universidade de Coimbra. Coimbra. Janeiro de 2007. P. 67.
(5) PASCOAES, Teixeira de – in “Observatório da Língua Portuguesa”. http://observatorio-lp.sapo.pt/pt/lig ... ngua/teixeira-de-pascoaes (último acesso a 01.09.2013). Com indicação bibliográfica: “Teixeira de Pascoaes, «A Fisionomia das Palavras» (1911), in A Saudade e o Saudosismo, Lisboa, 1988, p.18.
(6) GIESTA, Alvaro – Ob. Cit. P. 51.
(7) GIESTA, Alvaro – Ob. Cit. P. 31.
(8) GIESTA, Alvaro – Ob. Cit. P. 30.

Criado em: 15/10/2013 9:34
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Um cheirinho da Temas Originais no Brasil
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17/7/2008 21:41
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Vai ser lançado no próximo mês de Novembro, em São Paulo, Brasil, uma nova obra de Álvaro Alves de Faria intitulada "Um poeta brasileiro em Portugal", que contém entrevistas e vária fortuna crítica relativa às suas obras editadas em Portugal. Um volume ao qual a Temas Originais, orgulhosamente, está associada. Uma leitura que recomendo.

Anexar ficheiro:



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Criado em: 2/10/2013 11:15
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a 5 de Outubro, em Lisboa, lançamento de "Canto de Diáspora", de Manuel C. Amor
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17/7/2008 21:41
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Camaradas,
É com agrado que envio em anexo o convite para o lançamento oficial da obra "Canto de Diáspora", de Manuel C. Amor, título primeiro da série "Vozes de Angola", a ter lugar no próximo sábado, dia 5 de Outubro, pelas 20h00, no Centro InterculturaCidade, sito na Travessa do Convento de Jesus, 16 - A (próximo ao Parlamento), em Lisboa.
Até lá, um abraço
Xavier Zarco

Anexar ficheiro:



jpg  2013-10-05 - Manuel C Amor.jpg (413.19 KB)
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Criado em: 2/10/2013 9:40
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Re: Que luso-poeta tem livros escritos?
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17/7/2008 21:41
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Até à data editei os seguintes títulos:

- O livro dos murmúrios (Palimage Editores, Viseu, Portugal, 1998);

- No rumor das águas (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2001);com edição sob título “En el rumor de las aguas”, (e-book, Expresiones, Venezuela, 2002), traduzido ao castelhano por José Rafael Hernández;

- Acordes de azul (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2002);

- Palavras no vento (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2003);

- In memoriam de John Lee Hooker (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2003);

- Ordálio (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2004);

- O guardador das águas (Mar da Palavra, Coimbra, Portugal, 2005), Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá - 2004;

- Hino de Santa Clara (DVD, Junta de Freguesia de Santa Clara, Portugal, 2005), Vencedor do Concurso para a Letra do Hino da Freguesia de Santa Clara, em 2004;

- O fogo A cinza (LASA – Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, Setúbal, Portugal, 2005), Prémio de Poesia do Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage - 2005;

- O ciclo do viandante (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2005);

- Stanley Williams (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2006);

- À beira do silêncio (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2006);

- Afluentes do poema (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2006);

- Trinta mais uma odes (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2007);

- Divertimento poético (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2007);

- Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros (edium editores, Maia, Portugal, 2007), Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá - 2007;

- Poemas com rosto (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2007);

- O livro do regresso (edium editores, Matosinhos, Portugal, 2008), Prémio de Poesia Raúl de Carvalho - 2005;

- Nove ciclos para um poema (edium editores, Matosinhos, Portugal, 2008), Prémio Literário da Lusofonia - 2007;

- Lições de Thanatos (edium editores, Matosinhos, Portugal, 2008), edição em parceria com: Lições de Eros, de José Félix;

- Instantes de Actéon (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2008);

- Uma Serenata para Zara (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2009);

- Coimbra ao som da água (Temas Originais, Coimbra, Portugal, 2010);

- Respirar das Sombras, e-book, Virtualbooks, Brasil, 2010;

- Monte maior sobre o Mondego (Temas Originais, Coimbra, Portugal, 2010, com edição em e-book, ArcosOnline, Arcos de Valdevez, Portugal, 2006), Menção honrosa (poesia) no Prémio Literário Afonso Duarte – 2004;

- 25 Cravos de Abril (CGTP-In, Lisboa, Portugal, 2009), Menção Honrosa (Poesia) no 1.º Concurso de Conto e Poesia da CGTP-IN – 2007;

- Dizer do Pó (LASA - Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, Setúbal, Portugal, 2010), Prémio de Poesia do Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage – 2010;

- Anotações sobre os olhares no óleo sobre tela "Retrato de Mulher ou Le Déjeuner", de Manuel Jardim (Temas Originais, Coimbra, Portugal, 2011). Menção Honrosa do Prémio Literário Afonso Duarte - 2010.

- Dédalo de Dédalo (Temas Originais, Coimbra, Portugal, 2011), edição em parceria com: O Sol de Ícaro, de José Félix;

- Sonho de Benta de Aguiar seguido de Fragmentos de Hipocrene (RG Editores, São Paulo, Brasil, 2011).

- Viagem pelos livros (Escrituras, São Paulo, Brasil, 2011), inclui: O livro dos murmúrios, O guardador das águas, O Fogo A Cinza, Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros, O livro do regresso, Nove ciclos para um poema, Lições de Thanatos, 25 Cravos de Abril, Coimbra ao som da água, Monte Maior sobre o Mondego, Dizer do pó e Anotações sobre os olhares no óleo sobre tela “Retrato de Mulher ou Le Déjeuner” de Manuel Jardim.

Um abraço,
Xavier Zarco

Criado em: 24/7/2013 8:45
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Re: N. 1 da Série "Vozes de Angola"
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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Camaradas,
Partilho a nota sobre "Canto de Diáspora" que saiu no "Cultura - Jornal Angolano de Artes", n.º 35, 22 de Julho a 4 de Agosto de 2013, Luanda, Angola, Pág. 30.
Brevemente esta obra será lançada na cidade do Faial, seguindo-se outras apresentações. Darei conta das mesmas aqui.
Boa leitura
Xavier Zarco

Anexar ficheiro:



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Criado em: 23/7/2013 7:51
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N. 1 da Série "Vozes de Angola"
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
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É com prazer que anunciamos o regresso da Temas Originais à edição de obras literárias. Desta feita, trata-se do 1.º número da série: "Vozes de Angola". "Canto de Diáspora", de Manuel C. Amor.

Brevemente, daremos conta de outras série dedicadas a obras de autores de outros países da Lusofonia, tentando mostrar assim a riqueza e a variedade da Língua que nos une.

Fica portanto o desafio para autores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe para que nos enviem os seus projectos, preferencialmente em word, para o e-mail: temas.originais1@gmail.com.

As condições preferenciais (embora obras com atributos diferentes também sejam objecto de análise) dos originais são as seguintes:

Para livros entre 60 a 70 páginas (54 a 64 páginas úteis);
Formato dos livros: 20,5 x 14,5 cm;
Género preferencial: Poesia.

Também em breve, informaremos sobre a apresentação de "Canto da Diáspora".

Anexar ficheiro:



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Criado em: 10/7/2013 7:31
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Re: Clássicos do Luso
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Bom dia. Gostei desta ideia dos "Clássicos do Luso", até porque há "clássicos" em todos os espaços, mas, amiúde, nos esquecemos dos que estão mais perto de nós e vamos sempre pelo mais seguro, até porque utilizar o termo "clássico" pode levar logo a outro conceito, mas estes são "do" Luso, não de outro lado qualquer.

Na altura em que frequentava o (e participava no) Luso-Poemas com mais regularidade, antes da colocação do botão "apagar" ao dispor de cada um, ao invés de este estar somente ao dispor de quem administra ou modera, elaborei alguns curtos textos sobre autores (um destes é referido na nota de abertura deste tópico).

Aproveito e deixo aqui os links.

Nessa altura, em 2010, destaquei os seguintes autores:

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=138207 (Alexis - Alexandra Mendes)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=138174 (AlemTagus - Fernando Saiote)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=138159 (Bruno Miguel Resende)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=138022 (Cristóvão)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=137712 (Sampaiorego)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=137625 (Caopoeta - Rogério de Fradelos)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=137377 (Ónix - Dolores Marques)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=137099 (Carla Ribeiro)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=136859 (António dos Santos - António Boavida Pinheiro)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=136577 (Luis F - Luís Ferreira)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=136401 (António MR Martins)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=136333 (Fogomaduro - Domingos da Mota)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=136293 (Conceição B - Conceição Bernardino)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=136241 (Vóny Ferreira)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=136208 (SantosAlmeida)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=135979 (Júlio Saraiva)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=135906 (Egéria)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=135814 (Henrique Pedro)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=135695 (José Ilídio Torres)

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=135695 (Margarete)

Um abraço
Xavier Zarco

Criado em: 8/7/2013 9:16
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Nova série da Temas Originais: "Vozes do Brasil"
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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Caros Autores,

Pretende a Temas Originais dar corpo a uma nova série que terá como designação “Vozes do Brasil”, possuindo esta série uma imagem gráfica própria.

Tal ensejo deve-se ao facto de, ao longo dos quatro anos de existência desta chancela, vários autores brasileiros terem apresentado os seus projectos para edição, mas poucos terem acedido à edição.

Criámos assim uma solução que julgamos ser a mais adequada para as questões que amiúde impediram a publicação da obra em Portugal.

Se é seu desejo a edição em Portugal, envie-nos o seu projecto, preferencialmente em word, para o e-mail: temas.originais1@gmail.com.

Condições preferenciais (embora obras com atributos diferentes também sejam objecto de análise) dos originais:

Para livros entre 60 a 70 páginas (54 a 64 páginas úteis);
Formato dos livros: 20,5 x 14,5 cm;
Género preferencial: Poesia.

Um abraço

Pedro Baptista

Criado em: 9/6/2013 18:03
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Re: função "apagar comentário" modificada
Membro de honra
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Bom, isto é mudança? Não, é arquivismo.

Criado em: 15/11/2012 11:56
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