Leituras 17 - Cristóvão

sobre o cristóvão:
lembro-me de o conhecer, num outro lugar que não este, de lhe ter lido um poema, "o talho", e ter pensado que nunca iria esquecer aquele poema, nunca o esqueci. a prova disso é que ainda hoje o reli. o cristóvão é um escritor à frente do seu tempo, sempre atento à realidade, engenhoso na expressão da mesma. gosto de o ler, aprendo com ele, quase sempre como suportar e carregar a realidade. transportá-la.


um beijo aos dois,
mar.

interessante a tua leitura,xavier.o cristovão não é fácil de se ler.mas é um desafio.um surpreendente e agradável desafio,muitas vezes.outras,tão obtuso e pouco preocupado com o "pôr em comum" que chega a ser frustrante para esta leitora aqui e imagino que para outros leitores também.rs.mas suspeito que ele o faça propositadamente.eheh. o irónico-cáustico e uma certa teatralidade são de facto marcas da sua escrita. devo referir também, que o cristovão criou já diversos heterónimos que escreveram aqui pelo luso e com os quais confirmou a sua notável capacidade, o seu sentido de humor e de observação, muita inteligência e muita originalidade.
em suma...um autor "caprichoso",cheio de potencialidades que convém seguir com especial atenção, sem desistências ou preconceitos que nos impeçam de o apreciar convenientemente.

abraços

Xavier,

Tenho vindo a acompanhar as tuas leituras e em surdina manifestava ao umbigo o desejo de ser contemplado. E eis-me retratado. Que dizer? Revejo-me. Obrigado pelas palavras.

Abraço

devem olhar no suposto deboche de cristóvão uma escrita altamente refinada de um autor que eu posso dizer triste. sua escrita é mágica. e você, zarco, bem a define. o siano tem o jeito próprio. é só dele. e eu admiro muito. leio, bebo e gosto.
abraço aos dois.

j.