Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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8/12/2008 15:15 De Vila Viçosa
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Janeiro...
Abeirou-se mesmo agora um raio de sol vadio Despencou-se dos céus, de entre nuvens grossas E gordas pela vastidão alimentadas, vaidosas São todas as sombras desviadas, pelo sol arredio Neste mês de Janeiro a terra sangra demais, demais… Por vezes nos beirais dos meus telhados de zinco Escorrem grossas gotas de sangue, lembram grinaldas no circo Da vida, ingrato é o mês de Janeiro, quase que avisto Fevereiro Ai, ais e mais ais me saltam aos olhos, remendos infernais Memórias reais recuam no tempo, Janeiro desalento Um chão a história, ingrata memória que o sol despertou É assim, chegou finalmente a lágrima vazia, e eu aqui estou Remoendo o passado, passado passou no sol fugidio. Onde me encontro o momento é confronto entre a chuva e o estio Pouco ou nada restou, tudo o vento levou, até o ´´ou´´ Na palavra passou ainda agora finou, apenas ficou A saudade vincada na palavra sovada por subtil arrepio.
Criado em: 9/2/2012 11:58
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado. Duas caras da mesma moeda: Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´ Julia_Soares u... |
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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8/9/2009 16:29 De Lisboa
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Improviso mas divago
Entre nuances bélicas Quando subo e desço Escadarias de pedra E me tolho na calçada Ainda escangalhada A seduzir a pedra macia Marco de todas as épocas Que são marcas citadas Pela mão de novos poetas É portuguesa e genuína Com efeitos especiais E as vozes soam Como um hino Contornando os desenhos De díspares cores Grafitis em estalactites Surpreendem a noite E eu cinjo-me à cintura fina Tão fina como A liberdade citadina Dorme agora a cidade Na espera da única fonte Qu’inspire a caligrafia nobre Rasurada no cimento Toscos riscos cimentados Pela dor dos que não sabem De um saber presente Ser gente Mensageiros de Deus Ou do demónio Nas cores invernais Pintados os céus estivais Nos prédios que habitam A minha cidade
Criado em: 9/2/2012 21:45
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"Uma longa viagem, começa com um único passo" Lao-Tsé http://novoolharomeu.blogspot.com/ http://rituaisdomomento.blogspot.com/ http://terrasaltasdogranito.blogspot.com/ |
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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[ inefáveis e indeléveis ]
Quem somos? Não sei Quem sou? Não importa O eu, o tu, o ele Significantes Palavras... atos Inefáveis e indeléveis Deuses eternos Potencializam A magia a energia O movimento Do circular Élan vital São encantos São enigmas São perfumes São olhares São aberturas O eu, o tu, o ele Iguarias Da universal Atemporal Poesia
Criado em: 10/2/2012 11:41
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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tirei uma fotocópia
com amor a letra bold miudinha deixemos o tempo para os relógios o balanço é feito coração a coração.
Criado em: 10/2/2012 12:17
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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de letras somos feitos
do amor imperfeito cantam as aguas murmúrios, rios secos,saudade despeito ecos longe do peito divano
Criado em: 10/2/2012 15:44
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
Membro desde:
8/9/2009 16:29 De Lisboa
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na rua escura
há um nome que a procura tão suja tão nua como a fome ecos em becos sem identidade nem idade na rua escura já não medram as flores nem se ouvem rumores só mudas vozes que a consomem
Criado em: 10/2/2012 17:05
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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25/8/2011 18:18 De santamariadafeira.pt
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(poema à contra luz)
sou uma luz que se apagou ao tempo de um farol arruinado pela maresia que o atravessou em imprevisíveis ondas de choque da serenidade que se formou em tempestade essa energia segue agora na sombra o trilho da obscuridade como um grito mudo não de lamento arrependido de piegas sentimento é apenas um leve brilho esmaecido e próprio da idade em que o sonho não se mistura (em mim) com realidade (já a poesia o coloca em liberdade)
Criado em: 11/2/2012 1:44
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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[intimidade da inspiração] Na terra de todos Surge a necessidade Sedutora e premente De recolher-se ao solitário Deambular e pensar... Entrega se então À solidão do dialogo De si para consigo É a hora da intimidade Auto conhecer se Também é a hora Da possível criação Os pensamentos Sempre são da gente Mas, a inspiração Parece que vem De outro lugar Sabe se, no entanto Que este lugar Vive em nós É o nosso intimo...
Criado em: 11/2/2012 12:58
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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[o destino...é ser] A atitude de espreita É a face mascarada do medo Teme-se a si mesmo Foge se da introspecção Vive se a (o) sonhar Como a flor da montanha Que sonha com um Campo florido Mas, O mar calmo sereno Não convida a navegar É a ventania que movimenta A embarcação Ilusão é falsa calmaria Acomodação tédio Mesmo asfixiada A “verdade” Sempre renasce Rompe se no marulhar Da existência É seu destino... ser
Criado em: 12/2/2012 16:39
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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25/8/2011 18:18 De santamariadafeira.pt
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(brinco poético)
vou apagar os meus versos escondê los devolvê los ao vento que mos deu e assim fiquem dispersos já eu posso bem por aí imaginá los espalhá los pois é tudo meu e ninguém vai roubá los o porquê é que fui eu quem os devolveu e quando os juntar (nova mente) verão como eu sou não aquele que se mostrou mas o que não se escondeu e num único e total poema farei uma declaração (quer acreditem quer não) eu sou síntese de um só tema com que(m) se recreou a criação
Criado em: 12/2/2012 17:34
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