João Valentão

Betha querida,
Embora revelou algo do passado, posso dizer que esta história aqui no Brasil se repete sempre.
Mas sei que somos o reflexo de algo que nos formou no decorrer da nossa criação, e muitas vezes a violência encontrada nas atitudes de muitas pessoas vem do modo como esta pessoa se edificou no decorrer de sua vida.
Muito bom ter levado isso a tona.
beijo grande.

Já levei canelada só para estrear as novas botas de biqueira de aço. Já me pegaram pelos colarinhos e me elevaram dois palmos do chão apenas por serem dois palmos mais altos que eu.

Essas imagens ficam gravadas na mente para a vida inteira influenciando a personalidade do adulto.

Eu aprendi que o poder não deve ser usado para subjugar.

Eu nunca levei muita porrada na escola, sempre dei mais. Eram olhos negros, dentes partidos,roupas rasgadas, ia tudo raso. Ninguém me apanhava que eu corria muito. Incrível é que ficavam meus amigos igual, porque quem levava merecia. Pum, murro no nariz.

(muito de levezinho)

Uma história onde todos revemos o pensamos já ter visto, levar e erguer deverá ser o lema.

Gosto muito da forma como narras estas histórias ue nos levam ao quatidiano e nos faz refletir.

Beijos