poema: inspira, expira

Silver,

Que poema heim! Maravilhoso!
Destaco: "Depois
expiro a casa que guarda o nome e os ossos dos meus avós
a criança na sua dicotomia de crescimento
este deus hipócrita partido em quatro
mas que eu amo "


Um abraço
Ledalge

"Ó mar faz de mim um bonito cadáver!"

hoje sou quem lhe pergunta: o que dizer de uma maravilha dessas? ler, reler, ler, reler - e no fundo, em silêncio, dizer: "puta que pariu, por que este poema não é meu?!" belíssimo, flavio.

j.

Inspiram-te luzes de tal forma fortes que crescem olhos da terra morta.
gostei muito do poema e já te disse em off.
Um prazer ler-te meu irmão.

Olá Flávio...

É a vida que te inspira, as pessoas, os silêncios, a natureza...
Depois saem os arrotos que sabem mal ou bem dependendo da importância que lhe dámos, aí tens o poema...
Gostei de ler, parabéns.
beijinho

poema soberbo, lê-se e relê-se. obrigado Flávio por essa dádiva.

abraço
arfemo

poema com a tua marca tatuada. mais uma excelente criação.o que inspiras e expiras é certamente valioso.é-o para mim.ficará,mesmo quando fores um bonito cadáver.é-o agora.

talvez te seja agradável sabê-lo,não sei...
obrigada,
alex

Sou talvez o mais envergonhado deste Luso, descobrir a tua escrita foi quase tão difícil como passar o Cabo da Boa Esperança, só posso ter dó de mim, sem perdão.
Flávio, ler e reler e voltar a reler e não canso de ver a vida de quem vive a vida com leveza para a escrever leve.
E posso até ser pimba mas gosto desta frase chave:

"E se tiver tudo isto tenho amor
tenho Obra
e manjedoura
e Nath King Cole a dar voz às manhãs"

Acredito que tenhas isso tudo e muito mais,
Um grande abraço sentido
JLL

inspirar e absorver poemas assim e até perceber que nath king cole já foi inspiração ao despertar quando o despertador toca, faz perceber o quanto se é um cadáver que ainda respira.


beijo

«(...)descobrir que o silêncio é um bosque», este verso, vale um poema; se fosse o Eugénio de Andrade, diria, é «a salvação», do poema, completo eu.
Gostei.

DM

.."o que me inspira é a vida"
curiosamente é este o trocadilho de todo o poema.a vida inspirada na própria vida.para depois expirar,o ciclo é a respiraçao,ao Mar "um bonito cadáver!"

respiro-o desta forma.
abraço.