procissão

sabes como é...a tia também já não vê muito bem ao perto e ía sem óculos...e vestido naqueles trajes sujos em que ías,nem quis acreditar que fosses o meu querido sobrinho! deixei-te seguir...

beijinho,
alex

eu gosto de estar no meio dela,não estando.
ao sê-la
sou o sino,sou a pedra,sou as pernas caminhando.

beijo,
alex

enigmático para mim o teu comentário.mas fizeste a tua leitura,o que muito me apraz.sabe-se lá que voltas dá a mensagem quando voa por aí...

beijo e obrigada por me chamares "querida poetisa".achei querido.

beijo,
alex

querido josé luís:
sou portuguesa,pois.de guimarães.e baseei-me numa das procissões que vi passar,estava eu sentada na praça da nossa senhora da oliveira,numa esplanada,prestes a beber um café.
quanto aos judeus,que venham eles também para a procissão.o mundo é assim mesmo,feito de lanças e de anjinhos,de velas,bombos e sinos.e a mim,apesar da idade que já não é assim tão curta,ainda tudo me fascina,me alegra,me entristece,me toca,me ensina.

beijo,
alex

eu sou o sino que adormece.o tambor que sempre bate.uns olhos por aí perdidos.a vela intermitente.um nada de nada entre a gente.
a procissão a que fui,sem ir,sempre me toca.e creio nisto.e ,embore não temente,tudo isto por dentro se sente.

beijo,
alex

às vezes é.às vezes sou.

beijo,
alex