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A CAÇADORA

 

Eugénio Trigo

 
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TRIGO
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escreve-me das marés, ou, se quiseres, das searas bordadas que depois saem do sangue
até e sempre até a esse rio que se guarda com guitarras no teu véu
só por uma vez diz-me como a névoa se solta à noite desta queda escrita nos lutos
deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão eles fazer nas rosas que este poente leva?
se assim quiseres lembrar-te-ei dos Novembros quentes somados ao anoitecer
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O MEU ASSASSINO
Um Cemitério No Orgasmo
uma estrela de areia
cidades as veias
para ti António M R Martins
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Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 19/12/2009 18:59  Atualizado: 19/12/2009 21:30
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: A CAÇADORA
Interessante... eu que em pequena tinha tantas
sardas,
detestava os espelhos e adorava cães!
Gosto da tua poesia, Trigo.
Beijo
Vóny Ferreira

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