.
.
Esta manhã,
sem veres, prendi a lua ao assédio sexual dos teus agrafos.
Prendi-a. E
não deste por isso.
Julgaste sossegar o quarto que tínhamos a desaparecer
com lábios.
Julgaste-o. E, já agora,
o bastante. Por entre estas rolas azuis que nos dá jeito perder
pelo pequeno poente que
de lá parte
Eugénio Trigo