Poemas : 

Meu segredo

 


Dentro de mim existe um coração
Ele sonha em um dia poder sentir seu coração batendo coladinho ao dele

Mas os sonhos se vão ao coração restam segredos
Segredos que invade a alma
Segredos que tudo em minha vida foi especial

Mas somente no meu ultimo suspiro direi o segredo mais valioso
Você foi uma pessoa espetacular um grande amigo e amor

Mas agora no meu ultimo suspiro direi o segredo valioso

Meu maior segredo é que ainda te amo como sempre te amei nunca e jamais te esquecerei você foi meu grande amor
Este amor existirá até a ultima batida do meu coração.

Pena que em seu coração nunca existiu esse amor
Hoje choro de dor pois minha alma se vai sem nunca escutar Eu te amo


Elqui Natacha

 
Autor
elquinha
Autor
 
Texto
Data
Leituras
2111
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/02/2010 22:25  Atualizado: 11/02/2010 22:25
 Re: Meu segredo
belo poema e dedicaçao parabens


Enviado por Tópico
ArthurGameiro
Publicado: 11/02/2010 22:38  Atualizado: 11/02/2010 22:52
Da casa!
Usuário desde: 16/07/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 257
 Re: Meu segredo
Bem Vinda ao luso...
Lindo seu poema.

Open in new window


Deixo-lhe outro:

Rifa-se um coração

Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir.
Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente,
por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredose a ter a petulância de se aventurar como poeta

(Clarice Lispector)

Boa Noite
Arthur Gameiro