Rio abaixo,rio acima.

Num encontro, rio abaixo, rio acima
Nas correntes em desalinho
E nos gestos a dormência
De um único destino

Lindo este poema São, é uma maravilha
Os meus parabéns
Um grande bj
Melo

são instantes, são correntes da vida tal ela é, "da nascente até à foz"... com "saudades do futuro". foi um prazer a viagem pela vossa especial poesia!

beijo duplo
arlindo

gostei de navegar por este rio,abaixo e acima.há palavras por aqui que me dizem muito.e o teu poema,ele próprio me pareceu um rio,vivo.

beijos,
alex

Uma admirável viagem, feita a duas mãos.

Parabéns por estas belas imagens aqui trazidas.

bj
Eduarda

Gostei muito do poema.
Bela conjugação de palavras
de duas pessoas amigas e que se admiram.
Aqui fica um beijo para as duas.
Vóny Ferreiras

Olá Saozinha

Começo por dizer que foi com imenso prazer que escrevi este poema consigo. São estes momentos , que ainda me fazem acreditar que vale a pena continuar interagindo, para que as palavras se toquem e façam realçar algum fio de luz, daqueles que tão bem conhecemos e que nos conduzem por vários caminhos, afogando a densidade que se solta através de alguma brisa que passa e nos roça ao de leve e subtilmente a face.

Até já tinha esquecido que este poema estaria na calha dos postados no Luso, por si. Uma responsabilidade cada vez maior a que nos obrigamos, dado se notarem, cada vez mais, registos dignos, e diria até, de grande qualidade que passam por aqui. Sabe que quando me registei no site, tinha e ainda continuo a ter um medo terrível de postar o que escrevo? Mas, com o carinho que sempre algumas pessoas daqui me trataram, e sendo esse, o grande incentivo para quem gosta de escrever, fui continuando e conhecendo pessoas maravilhosas como você.

Mas voltando ao poema. Sabe que lido agora, até que me parece bem. Na verdade, demos de nós ao poema e ele haverá de nos dizer de nós, aqui ou em qualquer lugar, saibam os seus leitores entender e conseguir ver quem está por detrás dele. No entanto, penso que podíamos tê-lo reduzido, não à sua insignificância, isso não, que nem ele nos perdoaria, mas no tamanho. Não me refiro ao espaço que ele ocupa no site, porque isso nunca nos foi exigido, mas sim ao número de palavras que utilizámos para escrevê-lo, escrevendo-nos. Corremos talvez o risco de não ser entendidas, porque ele não será lido até ao final. Ler cansa, e eu própria já tive que deixar para amanhã, leituras que não as pude fazer hoje. Cansaço de final de semana e do monitor. Esta tela tosca fere-me o olhar. Por isso não dispenso ler em folhas de papel, seja mais ou menos tosco, o que interessa é mesmo sentirmo-nos bem com as palavras.
Gostei sempre muito do seu espaço, e do espaço que ocupa no meu.

Um beijo grande


Dolores Marques (ônix)

As águas correm as márés mudam mas os cursos dos rios são inevitáveis encontros.

Um fantástico dueto.

Beijos para as duas