Estante do meio

concordo contigo, se bem que há uma cultura quase intrinseca de se fazer culto aos mortos, culto esse que passa por um acumular de fotografias que nos fazem recordar e se recordar é viver duas vezes, a morte porventura só será morte quando já mais ninguém nos recorda.

beijo

fizeste a leitura exacta do que eu pretendi transmitir. foi essa a optica do meu escrito e o phatos da mesma e quando alguém consegue captar , num só clic que seja a matéria fisica e não só daquilo que se pretende...bem, é algo transcendente.

muito obrigada.

beijo

entendo a tua perspectiva que de certo modo assino por baixo, até porque sou uma apaixonada pela arte fotografica que me acompanha paralelamente à paixão que tenho pela escrita desde que me conheço(?). no entanto, com este texto, pretendi dar ou abordar uma outra perspectiva, um outro enquadramento, talvez menos apelativo ou menos explorado ou até mesmo uma outra leitura que não essa, a mais pertinente, ou seja, o que recordamos, que emoções se tem quando o tempo faz as suas actuações no preservar desse mesmo tempo? é certo que a fotografia, ao longo dos tempos tem constituido um importante manancial de informação, quando se olha para uma fotografia, um tufão de emoções incita, mas não consigo deixar de pensar, que realidade é aquela sem tempo para acontecer?. já não me pertence...o que está a fazer.me viver? uma ilusao?

obrigada pelo teu comentário aberto ao pensamento crítico que tanto me faz sentir viva,

beijo

entendo essa perspectiva de recordar através das fotografias, mas tal como disse no comentário ao Luciusantonius, a minha aboradagem é outra pespectiva de uma mesma foto.

obrigada pela tua presença.
beijo

tu, que eu sei que tens, partilhas a mesma paixão pela arte fotográfica entendes a magia que encerra no momento em que o estalido acontece...é como se aquele momento fosse o agarrar pela retina do coração...depois, depois paralelamente há o outro lado da objectiva.
obrigada pelo comentário.

beijo