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Ninguém consegue ver dentro. Como se aos olhos as nuvens estivessem cerradas e ameaçassem chover sem cessar. Soubesse o coração falar a língua dos homens e talvez assim se ficasse a saber a dor de amar e abraçar o vazio do ar quando os braços estendo para ti, sob o luar desta noite fria de primavera que me diz a tua dor e o quanto precisas dum abraço.

Queria tanto que estivesses aqui.

Foi numa primavera que vieste sorriso ao final da tarde. Eu não te esperava, mas como se fosses andorinha ao meu peito fizeste o teu ninho, e agora já não me sei sem ti.

Queria tanto que estivesses aqui.