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Poemas : 

Um Cemitério No Orgasmo

 

Eugénio Trigo

 
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TRIGO
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escreve-me das marés, ou, se quiseres, das searas bordadas que depois saem do sangue
até e sempre até a esse rio que se guarda com guitarras no teu véu
só por uma vez diz-me como a névoa se solta à noite desta queda escrita nos lutos
deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão eles fazer nas rosas que este poente leva?
se assim quiseres lembrar-te-ei dos Novembros quentes somados ao anoitecer
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Enviado por Tópico
miriade
Publicado: 23/05/2010 01:11  Atualizado: 23/05/2010 01:11
Colaborador
Usuário desde: 28/01/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 2171
 Re: Um Cemitério No Orgasmo
Em culminância dos sentidos, as rosas em recinto no ato, acme.
Muito bom ler-te poeta,lindo subjetivismo poético.

Beijocarinho, Lu


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 23/05/2010 19:35  Atualizado: 23/05/2010 19:35
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17963
 Re: Um Cemitério No Orgasmo
Sigo nesse quadrados de lindo. Maravilhoso!
Beijo enorme pra ti


Enviado por Tópico
Amora
Publicado: 24/05/2010 02:52  Atualizado: 24/05/2010 02:52
Colaborador
Usuário desde: 08/02/2008
Localidade: Brasil
Mensagens: 4705
 Re: Um Cemitério No Orgasmo
Indescritíveis as maneiras com que os teus poemas nos puxam pelos olhos. Sim, são como imãs.

Uma estrela em duas, como você disse, esses sentires.

Encantada, Trigo. Um beijo.

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