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TERRA DO VAGALUME

 
TERRA DO VAGALUME


Perante a mãe natureza,sou uma terra morta,
sou terra, onde não existe mais a vegetação,
sou triste sítio, que a ninguém mais importa,
o lugar que não sonha mais um coração.

Sou perante a vida, só uma erma grota,
onde o sol tudo queimou, matou a serpente.
Sou uma paisagem que ninguém mais nota,
triste terra, onde não germina uma semente.

Sou um morto, sou uma terra ressequida,
sou um eremita, tão distante de uma aldeia,
quem me olha, não consegue ver a vida,
não tenho plantas, sou só um monte de areia.

Sou uma terra estéril, que nada mais produz,
sou triste, como se fosse o mais poluido rio,
sou lugar, onde nem o vagalume emite luz
sou desprezado, como um deserto bravio.



GIL DE OLIVE

 
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gil de olive
 
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Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 08/06/2010 17:22  Atualizado: 08/06/2010 17:22
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 Re: TERRA DO VAGALUME
...lindíssimo este teu poema. um dos que mais gostei da tua produção que me foi dado ler. parabéns Gil

abraço

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/06/2010 18:14  Atualizado: 08/06/2010 18:14
 Re: TERRA DO VAGALUME
Muito bem feito,muito sentido...adorável
abraços

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 08/06/2010 18:37  Atualizado: 08/06/2010 18:37
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 Re: TERRA DO VAGALUME
Uma poesia bem construida,intensa que nos impreciona.


Abraços!

Varenka

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 08/06/2010 21:15  Atualizado: 08/06/2010 21:15
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 Re: TERRA DO VAGALUME
Querido Gil,
Cada um de nósé um pouco (ou muito) de cada verso do teu poema.
Bjins, Betha.

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 08/06/2010 21:20  Atualizado: 08/06/2010 21:20
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 Re: TERRA DO VAGALUME
Gilinho,
És terra fértil de inspiração.
Beijo
Nanda

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/06/2010 22:24  Atualizado: 08/06/2010 22:24
 Re: TERRA DO VAGALUME
Triste porém belíssimo.


Terra essa de vagalume.

Abraço poeta Gil.

Enviado por Tópico
Beija-Flor76
Publicado: 09/06/2010 22:09  Atualizado: 09/06/2010 22:09
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 Re: TERRA DO VAGALUME
O poema está de todo emocional, muito bem construido, com a imafinação que lhe é tão caracteristica.
E fique sabendo que de terra infertil não tem nada, pois este poema e todos os outros assim o dizem.

Grande abraço.