Poemas : 

cor do amor

 
Não espero o mundo
Não quero o talvez
Não sou mais do que posso ser

Quero-te
Sinto os sons do caminho
Leves, incomuns como nós
Em ternos abraços nos embalam
pelas memórias de páginas douradas
lidas no desassossego itenerante
de outras vidas e confortos.

Peregrinos, fomos
Descobridores de risos, também
Com a leveza da certeza do que virá
somos ganhadores de vida por colher
Se corro
Se voo
Se o riso me visita
ou me abala
Se o dia me dá folga
Ou a noite passa sem saber
É quando a tua pele espraia na minha
e cada momento nosso
se grava a relevo
pungente
na carne de quem sente
a cor do amor
como nós.

Rui Santos

 
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ruisantos
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