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Nascidos no Infinito

 
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Ela quebra-me do nada,
ela é a maga...
ela tem os sons das vagas,
das marés que teimam em ir e vir...
a cada lua cheia que passa.
ela usa o dom e pressente-o,
ela é imortal e vive-o...
ela faz-me suar,
ela faz-me almejar,
infinitos pensares,
pensamentos calejados,
de integros beijos,
de toques vindos do além,
aqueles que pintam a alma,
cubrindo-a de mil cores e tons,
Acendo o meu charuto,
olho a sua foto,
ela sabe que me toca,
ela sabe que me faz arrepiar,
ela sabe que tem o dom,
o dom das feiticeiras,
o dom vampirico de sugar,
as quimeras que me atormentam,
e fazer-me dançar,
num kimzomba de loucos transpirares,
em valsa de corpos,
em tango de almas,
e numa música riscada,
'alejandro' gira e gira sem parar..,
e faz antever o antevisivel,
faz ver no em que eu sou cego,
e vejo-me durante a noite quente,
em que tenho por companhia virtualidades vazias,
a cantar alejandro até ser dia...
e no amanhecer personifico o poeta,
poeta d'almas,
artista de vidas,
músico de sentimentos,
personifico a arte...
porque artista não sou...
sou o tal mágico...
que em tanto comento...
que de sentimentos cria frases,
que têm pintura, escrita, som, e sentidos...
completas no céu do infinito,
não tivessem elas nascido do infinito...
da minha sede de viver.


Alexander the Poet

 
Autor
Domitor
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