Poemas : 

triste, calma e morna madrugada

 
madruguei calma.

um corpo sozinho ao relento
e fios de luz tocando-me a pele.

os meus olhos eram lagos de água
ao pé da beleza dos montes
e ouviam-se os sons da natureza

indiferentes

na sua habitual toada.


madruguei calma.

como mais uma planta
que se mexe
penteada pela brisa

na terra morna

lenta

húmida,

e quase parada.



cruz mendes

 
Autor
Alexis
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1093
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
7 pontos
7
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/08/2010 17:42  Atualizado: 11/08/2010 17:42
 Re: triste, calma e morna madrugada
Como sorver uma boa bebiba.
Achei lindo Alex!
Bj,
Edilson

Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 11/08/2010 17:49  Atualizado: 11/08/2010 17:49
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: triste, calma e morna madrugada
Gosto da idéia de ficar pensando calmo durante a madrugada enquanto o mundo dorme... Seu poema me transmite isso.

Bj

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/08/2010 18:53  Atualizado: 11/08/2010 18:53
 Re: triste, calma e morna madrugada
mas esta página aqui, vc inflamou.

Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 11/08/2010 18:58  Atualizado: 11/08/2010 18:58
Colaborador
Usuário desde: 19/10/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3731
 Re: triste, calma e morna madrugada p/Alex
tudo pode ser calmo em redor, mas é indiferente quando o vazio nos entra.

bj
eduarda

Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 11/08/2010 20:28  Atualizado: 11/08/2010 20:28
Colaborador
Usuário desde: 29/10/2008
Localidade: guimarães
Mensagens: 7238
 Re: triste, calma e morna madrugada para os que leram
obrigada

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/08/2010 10:35  Atualizado: 12/08/2010 10:35
 Re: triste, calma e morna madrugada
Voce cria imagens muito belas!


"...os meus olhos eram lagos de água
ao pé da beleza dos montes..", gostei imenso desta parte do poema! Um abraco carinhoso!