Poemas : 

CORRES ÀS BEIRAS DE TI

 
Tags:  amor    paixão  
 
Open in new window


CORRES ÀS BEIRAS DE TI

Por aqui tudo cabe...
São só pontas soltas
De um único novelo

Estrelas ou sóis
Universos, vácuos...
Fins de tardes
Auroras auspiciosas,
Trágicos finais
Partidas confusas,
Agudos desenlaces...

Ossos fincados em carnes
Dentes furando destroços
Mentes querendo respostas
Delícias, desolação...

Pés imundos correndo mundos,
Angelicais olhares nas faces
Crentes n'um futuro
Escambos de choros por risos
Destinos harmonicamente opostos

Sim, as mesmas,
As mesmíssimas sortes!

Corres às beiras de ti
Ao largo de mim...
Não pares!
Corre!


Gê Muniz

 
Autor
GeMuniz
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1047
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
8 pontos
8
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 17/08/2010 19:48  Atualizado: 17/08/2010 19:48
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: CORRES ÀS BEIRAS DE TI
Este é fantástico.Levo-o comigo.

Carinho

Karla Bardanza


Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 17/08/2010 20:09  Atualizado: 17/08/2010 20:09
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11253
 Re: CORRES ÀS BEIRAS DE TI
Destinos opostos, sortes que se perdeme a victória que se busca...corre, não pares!

Beijos


Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 18/08/2010 03:31  Atualizado: 18/08/2010 03:31
Colaborador
Usuário desde: 24/01/2010
Localidade: RS/Brasil
Mensagens: 9299
 Re: CORRES ÀS BEIRAS DE TI
Poeta Ge!

Os destinos opostos é que nos trazem as desilusões,
as tristezas...
Outro poema lindo!
Abraço!
♫Carol


Enviado por Tópico
MargaridaRibeiro
Publicado: 21/11/2010 21:32  Atualizado: 21/11/2010 21:32
Participativo
Usuário desde: 17/11/2010
Localidade: Entre Lisboa e Porto
Mensagens: 32
 Re: CORRES ÀS BEIRAS DE TI
E que mais somos todos senão pontas soltas de qualquer coisa?...E pontas soltas se procura a razão para correr não solto e morrer feliz do por onde se soltaram fios das pontas...sem parar de correr, porque o mundo não espera nem pelo mar nem pelas pontas do seu próprio umbigo.