ACORDO... POIS DURMO.

Grato por mais esta leitura Gyl. Abç!

Gê

Grato pela leitura amigo, sinal que estás agora bem acordado!

Grande Abraço!
Gê

Valeu Karla... rs. Grato

bjs
Gê

Grato por sempre dar uma passeadinha por aqui Vania..

bjs
Gê

Bem que poderia ser diferente né Carol? Mas em muitos dias é uma coisa meio besta mesmo...

beijos!
Gê

Muito interessante o teu comentário e percebeste nuances que procurei transmitir no poema que apenas quem lesse com essa visão mais profunda captariam. Existem religiões que pregam que "estamos dormindo" mesmo durante a vigília pois não temos acordada nossa "consciência". A "consciência" que cito trata-se de uma "consciência num nível superior", não esta "consciência" rasa de estar a par das coisas internas e externas, mas não vou entrar em detalhes metafísicos, que nem é para tanto..rsrs. Por outro lado, outras vertentes, ou até as mesmas pois trata-se de outro aspecto do mesmo tema, dizem do "aproximar-se da essência, da alma, durante o sono", o que seria uma forma de um "acordar verdadeiro". Por isso a inversão no início e no final do poema sobre a função de acordar e dormir... Sobre a citação de Pessoa, é incrível a relação que você traçou, fantástica, porque o "ele perceber que era a própria princesa que dormia" é justamente o ato do "verdadeiro acordar" da consciência! Pessoa como esoterista, astrólogo que era, tinha isso totalmente arraigado em seus poemas e praticamente toda a sua obra girava em torno destas questões, como você sabe, é claro. Os movimentos em meu poema sobre a trânsito do "eu poético" durante o dia cotidiano, demonstram que ele vive como num sonho em que não tem escolhas e, são as opções, mais, que o escolhem. A vida tem bastante disso não? rs

Beijos e grato pelo maravilhoso comentário, não sabes como me alegra tua percepção!

Gê

Oi, Gê! Menino, mas você filosofou... Passeou pela metafísica, vigília consciente/inconsciente, astrologia, Pessoa... Uau!
Pega aí uma cadeira e um copo, se serve da bebida que quiser, vou pegar um vinho pra mim... Bem, sabe que esse conceito que você disse sobre estar dormindo durante a vigília é muito comum entre os budistas, onde estes afirmam que nossa consciência muitas vezes ainda não despertou para a realidade (lembra da música Mantra do Nando Reis, http://letras.terra.com.br/nando-reis/96641/ ?). Nietzsche também falou muitas vezes sobre essa nossa cegueira consciente, onde não enxergamos, não optamos, não “levamos” nossas vidas, porque não sabemos nos dominar, não nos conhecemos o suficiente, logo, somos “levados” pelas circunstâncias, ou seja, não temos consciência de nossa essência ( e potencial), do homem além do homem – estamos dormindo! Somos literalmente arrastados pelo acaso...
Ai, esse tema é mesmo fascinante. Eu estudo um pouco sobre sonhos, astrologia, numerologia, tarô... Mas me atrapalho, pois não tenho muito tempo disponível para tal, mas te digo que passei a ter uma nova visão sobre mim e sobre as coisas ao meu redor, é como se as percepções aumentassem. Tanto é que, muitas vezes estou tendo pesadelos e, dentro dos pesadelos tenho a consciência de que estou dormindo, me acalmo e digo para mim mesma, é só um sonho, nada de mal pode te acontecer e o sonho serena... Isso é incrível, mas só veio começar a acontecer depois de muitos anos anotando meus sonhos e relatando os acontecimentos diários, deste modo, pude criar uma relação entre os objetos e os acontecimentos... Acabei criando uma consciência no estado alpha do sono. Gê, é uma viagem!!! Bebe, bebe, porque é uma viagem bem longa. Mas como uma amiga que é astróloga uma vez me disse: “no seu mapa astral(na casa 9) está cheio de viagens para o exterior, ou se não forem viagens para o exterior, serão viagens mentais muito longas”.... rs. Obrigada por este bate papo super interessante, essa troca instigante...Gostei muito! Um brinde!

Beijos amigo!