Fio de vida a rolar O privado não se reparte Sofre-se em silêncio profundo Na vida não se deixa de amar É esta a verdade do mundo E quem esquece, não tem arte.
A vida, esse muro de lamentações Tem alegrias a voar Á espera de reacções Como as ondas do mar.
Uma loucura de pensamentos Um vazio de momentos Realidade a acabar.
Mapa do deserto Ilusão de papel Onde nada está certo!
Tenho o corpo a acordar, Num gesto simples De uma noite sem requintes!
A Vida em vezes transforma-se num verdadeiro diabo que não se deixa mais domar. Ficamo-nos a lamentar o resto do tempo que sobre ela permanecemos, tentamos ainda assim algo mudar, para que haja ainda uma oportunidade de a corrigir em determinados parâmetros que mais essenciais se podem vir a tornar para a nossa sobrevivência.
Gostei imenso deste poema que se revela um pouco amargo para quem nesse tipo de Vida reside.