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Diabo de Vida

 
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Fio de vida a rolar
O privado não se reparte
Sofre-se em silêncio profundo
Na vida não se deixa de amar
É esta a verdade do mundo
E quem esquece, não tem arte.

A vida, esse muro de lamentações
Tem alegrias a voar
Á espera de reacções
Como as ondas do mar.

Uma loucura de pensamentos
Um vazio de momentos
Realidade a acabar.

Mapa do deserto
Ilusão de papel
Onde nada está certo!

Tenho o corpo a acordar,
Num gesto simples
De uma noite sem requintes!


Escrevo…para libertar as personagens que não consigo Ser!
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http://catalogoluademarfim.blogspot.pt/

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Autor
Paulo Afonso Ramos
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/08/2007 10:07  Atualizado: 14/08/2007 10:07
 Re: Diabo de Vida
A Vida em vezes transforma-se num verdadeiro diabo que não se deixa mais domar.
Ficamo-nos a lamentar o resto do tempo que sobre ela permanecemos, tentamos ainda assim algo mudar, para que haja ainda uma oportunidade de a corrigir em determinados parâmetros que mais essenciais se podem vir a tornar para a nossa sobrevivência.

Gostei imenso deste poema que se revela um pouco amargo para quem nesse tipo de Vida reside.

Abraços.

Enviado por Tópico
Juli Lima
Publicado: 14/08/2007 10:57  Atualizado: 14/08/2007 10:57
Colaborador
Usuário desde: 02/08/2007
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 989
 Re: Diabo de Vida
Bom dia! Reflexivo versejar. Bj poesia