Olho o visgo da noite Candeeiros acesos Olho o vagalume da noite Poesia cintilante Olho pra dentro de mim E me reconheço desconhecida Olho pros rastros na areia Que o vento soprou Olho um bando de pássaros E ali tento me ver Olho as espirais E sinto-me confusa Olho um pincel travado E a poesia me esquece Olho o alfabeto E sopa de letras me vem Então uso a lente da alma E vejo enfim...por onde andei!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)